© Copyright Captura : Livro de Juan Carlos Diaz Lourenzo.
En aquella época el ferry Benchijigua era algo más que un barco para los gomeros, el “ferre” como le llamaban, porque era el único existente y el primer car-ferry que navegó en Canarias, que redimió a la Isla de su secular aislamiento y supuso para La Gomera el arranque, el punto de inflexión para su actual desarrollo y por ello se puede hablar de La Gomera antes y después del ferry.
Existe un antes y un después en la historia de las comunicaciones marítimas de La Gomera, aspecto que, unos años después se haría extensivo al conjunto del Archipiélago Canario. En el caso que nos ocupa, sin embargo, el punto de partida constituye un hito relevante y está asociado a un nombre, Fred. Olsen; una compañía, Ferry Gomera; un barco, el primer Benchijigua y una fecha, el 8 de julio de 1974 –hoy se cumplen 37 años-, cuatro referentes y una misma identidad para el desarrollo sin precedentes de una isla que, aislada y en medio de penurias de todo tipo, había provocado, entre otras consecuencias, una constante sangría emigratoria desde hacía algo más de dos décadas.
A mediados de 1973 ya se conocía en La Gomera el proyecto con el que Fred. Olsen Sr. había respondido a los planteamientos de las autoridades insulares de la época, entre ellas el presidente del Cabildo, Jaime Vega, quien anteriormente había planteado al almirante Leopoldo Boado, por entonces subsecretario de la Marina Mercante, la posibilidad de mejorar las comunicaciones de la isla con un buque tipo ferry. La respuesta de Boado fue determinante: “Vayan a ver a Fred. Olsen. Seguro que le interesa, pues él es un gomero más”.
© Copyright foto: Lineas Fred Olsen.
Em 1904 Thomas Olsen, filho do armador norueguês, Fred Olsen, chega pela primeira vez ás Canárias, interessado em conhecer o processo de produção e embarque da fruta, nos navios de seu tio Otto Thoresen. Thomas Olsen viria a ter um papel de extraordinária importância no desenvolvimento da ilha de La Gomera, a sociedade agrícola criada no vale de Benchijigua é um desses exemplos, tendo sido o primeiro a produzir intensivamente o tomate e a banana.
Don Tomás, como era conhecido, morre em 1969, o seu filho Fred Olsen, assume os negócios do pai, em 1973, Fred Olsen que na altura estava em La Gomera, recebe um desafio vindo de um grupo de responsáveis de La Gomera, este, consiste em criar uma linha entre La Gomera, e Los Cristianos. Após lhe ser efectuado o desafio Fred Olsen regressa à Noruega, e encarrega o seu departamento técnico de estudar a viabilidade de um ferry com menos de 900 tons de registo bruto.
Naquele mesmo ano na semana Santa, durante uma reunião com os responsáveis pelo desafio, Fred Olsen, surpreende todos com a aceitação do desafio e logo ali apresenta o projecto. Nascia assim a Ferry Gomera, SA.
Em 1994, após reestruturação empresarial a Ferry Gomera dá lugar à Lineas Fred Olsen. Hoje a Fred Olsen, Canárias, assegura várias ligações nas Canárias, tirando também partido de outros negócios associados.
Porto da Graciosa, 15 de Agosto de 2013. Que comparação fazer com a 1ª imagem de S. Sebastian de La Gomera?
Sempre que se fala de ferrys, existe sempre quem diga, que Madeira, Canárias, Baleares, ilhas Gregas, e tantas, tantas outras, não são iguais aos Açores! Que grande conclusão! Nem as 9 ilhas açorianas o são! Mas a necessidade de mobilidade marítima é igual, a necessidade de estabelecer relações sócio-económicas inter-ilhas é igual, seja em maior ou menor quantidade, por isso é que se constroem navios de diferentes dimensões, capacidades e características, por isso é que existem frotas grandes e frotas pequenas.