A NRP " João Roby" esteve hoje novamente no porto da Graciosa com o objectivo de carregar a UAM " Cagarra". A corveta " João Roby" foi construída n0s Estaleiros Factoria Cartagena, e pertence á classe Baptista de Andrade, foi entregue á Marinha Portuguesa a 18 de Março de 1975, tem as seguintes características: comprimento 84,59 metros, boca 10,3 metros, calado 3,58 metros, velocidade máxima 22 nós fornecida por dois motores OEW Pielstick 12 Pc 2.2 V 400 Diesel de 12 000 hp.
O Patrono:
João Borges de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira, nasceu em Braga a 30 de Dezembro de 1875, foi um aluno brilhante, e com 14 anos vê realizado o seu sonho e entra para a Escola Naval. A 3 de Novembro de 1894 foi promovido a aspirante de Marinha de 1ª classe, não se contentando com os lugares para que era nomeado na Metrópole oferece-se como voluntário para África, numa das suas missões já como Tenente, cai numa emboscada, foi então dada a ordem para formar o tradicional quadrado, mas o inimigo bem colocado e o fim das munições fazem o corneteiro tocar a retirada, mas o toque é feito de maneira confusa e gera a debandada, João Roby, ignorando o abandono das fileiras, comandava imperturbável os seus marinheiros, conservando-os em perfeita disciplina o seu temperamento não consente que assista indiferente a tamanho desastre. Avança para o inimigo, de espada erguida, desferindo golpes à direita e à esquerda. O inimigo rodeia-o por todos os lados e uma chuva de zagaias desaba sobre João Roby, continuando a lutar até cair,Trágico o desastre de Umpungo: em 499 homens, 254 mortos e desaparecidos, dos quais 16 oficiais. Ninguém conseguiu reconhecer os restos mortais de João Roby, que aos 28 anos terminava a sua carreira heróica ao serviço da Pátria.
(©) Copyright fotos: 1ª,4ª,5ª MM Bettencourt, Graciosa, 2ª Paulo Medeiros, Graciosa
(©) Copyright foto: 3ª Marinha de Guerra Portuguesa.
Fonte: Marinha de Guerra Portuguesa.
João Borges de Faria Machado Pinto Roby de Miranda Pereira, nasceu em Braga a 30 de Dezembro de 1875, foi um aluno brilhante, e com 14 anos vê realizado o seu sonho e entra para a Escola Naval. A 3 de Novembro de 1894 foi promovido a aspirante de Marinha de 1ª classe, não se contentando com os lugares para que era nomeado na Metrópole oferece-se como voluntário para África, numa das suas missões já como Tenente, cai numa emboscada, foi então dada a ordem para formar o tradicional quadrado, mas o inimigo bem colocado e o fim das munições fazem o corneteiro tocar a retirada, mas o toque é feito de maneira confusa e gera a debandada, João Roby, ignorando o abandono das fileiras, comandava imperturbável os seus marinheiros, conservando-os em perfeita disciplina o seu temperamento não consente que assista indiferente a tamanho desastre. Avança para o inimigo, de espada erguida, desferindo golpes à direita e à esquerda. O inimigo rodeia-o por todos os lados e uma chuva de zagaias desaba sobre João Roby, continuando a lutar até cair,Trágico o desastre de Umpungo: em 499 homens, 254 mortos e desaparecidos, dos quais 16 oficiais. Ninguém conseguiu reconhecer os restos mortais de João Roby, que aos 28 anos terminava a sua carreira heróica ao serviço da Pátria.
(©) Copyright fotos: 1ª,4ª,5ª MM Bettencourt, Graciosa, 2ª Paulo Medeiros, Graciosa
(©) Copyright foto: 3ª Marinha de Guerra Portuguesa.
Fonte: Marinha de Guerra Portuguesa.
Das mais bonitas corvetas a navegar os nossos oceanos actualmente, sem dúvida que empregamos bonitas linhas aos nossos navios, antes demais deixe-me que lhe diga que gostei de ler este artigo e aproveito para referir um pequeno equívoco mas nada de muito grave, a João Roby pertence à classe Baptista de Andrade e não João Coutinho, a primeira foi lançada mais tarde entre 1974 e 75 e as 3 da classe foram construídas em Bazan, Ferrol na Espanha, são praticamente idênticas o que gera alguma confusão em distinguir, mas o que diferencia facilmente umas das outras é a peça fixe na proa, as João Coutinho possuem uma peça dupla Mk33 de 76 mm enquanto que as Baptista de Andrade estão equipadas com uma peça singular Creusot-Loire M/1968 de 100 mm.
ResponderEliminarEspero que as informações lhe venham a ser úteis.
Continuações!
Caro Amigo João, Obrigado pelo teu oportuno comentário, e pelo teu alerta em relação a classe Baptista de Andrade, já corrigi.
ResponderEliminarUm Abraço
Manuel
Caro amigo Manuel, não tem de quê o prazer é todo meu em contribuir para este formidável blogue, aproveito para rectificar erros meus feitos no comentário, apenas a NRP Baptista de Andrade(F486) foi construída em Bazan, Ferrol na Espanha, as restantes 3 viram construção em Cartegena tal como mencionou no artigo, actualmente 2 isto porque a NRP Oliveira e Carmo(F489)já não se encontra ao serviço da Marinha, e em vez de peça fixe em cima é peça fixa.
ResponderEliminarSaudações náuticas e continuações de bons posts.
Amigo João os comentários como os teus feitos de forma construtiva e informativa, só valorizam o post, aliás aproveito para te Agradecer as tuas fotos, pois este blog tambem é feito com a tua contribuição, Obrigado.
ResponderEliminarAbraço
Manuel