"Electra" é o nome da nova lancha de Pilotos da APTG,SA, destinada ao Porto da Graciosa, a nova lancha foi ontem baptizada, e lançada ao mar, após bênção e tradicional baptismo com espumante, o acto foi amadrinhado por Luísa César, esposa do Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, que a acompanhou na cerimónia e num breve passeio na baía do porto.
A nova lancha de Pilotos, é sem duvida mais uma melhoria (associada á recente obra de ampliação e realinhamento do cais) na operacionalidade do porto da Graciosa, isto porque para além da sua função de transporte e transferencia do Piloto em segurança, de e para os navios, também poderá prestar auxilio nas manobras uma vez que está equipada com mulheira, gato-de-escape, e exerce uma força de tracção de 6,3 tons. A "Electra" é propriedade da APTG,SA ( Administração dos Portos da Terceira e Graciosa ,SA)tem 11,80 metros de comprimento, 4 metros de boca, tem uma potência instalada de 1006 H.P. ( 2 motores Cat de 503 H.P.) que em provas de mar ás 2550 r.p.m. atingiu 27 nós de velocidade máxima, estando agora defenida como velocidade máxima 21 nós, tem uma autonomia para 15 horas de operação, foi construída nos Estaleiros Navais de Peniche, com o casco nº C969, sendo o casco de designe Camarc, tendo custado cerca de 700 mil euros.
(©) Copyright fotos: 1ª,4ª,5ª,6ª,7ª,8ª,9ª MM Bettencourt; 2ª,3ª GaCS/Presidência do Gov. Reg. dos Açores.
Amigo Manuel
ResponderEliminarTambém ai vão os meu parabéns para os Açores, Graciosenses e particularmente para os práticos do porto da Graciosa, que aproveito para os saudar, que agora contam com uma interessante e funcional lancha de pilotos, de marca “Made in Portugal”, que muito lhes facilitará o seu embarque e desembarque dos navios que escalam esse pequeno mas bem delineado porto.
Sei muito bem avaliar esses profissionais portuários, não só porque meu pai foi piloto da barra do Douro/Leixões, mas também porque desde criança sempre andei envolvido no meio da pilotagem, e sei quanto as agruras e perigos porque passavam em dias de mar adverso, nortadas, chuvosos, etc, em lanchas de boca aberta ou de casa do leme descoberta, sem um mínimo de conforto. Em 1947 apareceu a lancha P9, depois denominada Foz do Douro, que se perdeu ao largo de Leixões na década de 90, que já era cabinada e de uma leveza de manobra, que eu com 12 anos não tinha qualquer dificuldade em a manobrar nas abordagens aos navios, sob olhar de meu pai, do mestre ou de outros pilotos. Em finais da década de 50 vieram outras duas de maior parte, P10 e P12 e a primeira lancha a P1, que foi comprada na Alemanha por volta de 1025, foi reconstruída e cabinada, infelizmente também se afundou à entrada da sempre temivel barra do Douro, sem perda de vidas.
Saudações marítimo-entusiásticas.
Rui Amaro – Foz do Douro
Amigo Rui Amaro, Obrigado pela sua visita e pelo sempre sábio comentário, já lhe disse uma vez que aprecio a maneira sábia como escreve, ainda para mais neste assunto que é especial para si, pois acompanho o seu outro blog "O Pratico do Douro e Leixões".
ResponderEliminarUm Abraço para Si e continue divulgando aquelas histórias fascinantes da barra do Douro e Leixões.
Manuel
Estas lancha faz-me lembrar a lancha Ariel.
ResponderEliminarCaro Simão Obrigado pelo comentário, esta lancha têm o mesmo design da Ariel que é Camarc e ambas foram construidas nos estaleiros navais de Peniche tal como a Europa que está no porto da Praia da Vitória.
ResponderEliminarCumprimentos e volte sempre
Manuel
É verdade.
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