No que toca a resgate de navios escolhi o resgate do “APL Panamá” sendo este um das operações de reflututuação mais bem sucedida de sempre, o “APL Panamá” um navio de 52 267 tons de porte bruto, com uma capacidade de 4 038 teu, encalhou no dia de natal de 2005 na Praia Enseada, México, tendo a TITAN entregue o navio ao seu propriétário no dia 12 de Março de 2006, durante este bem sucedido projecto a TITAN mobilizou várias equipas de salvamento e resgate especializadas, entre o muito equipamento utilizou, 5 puxadores hidráulicos de 300 tons cada, sete rebocadores com uma força de tracção combinada de 500 tons, uma plataforma plana sobre a qual foram montados os extractores, guindastes de vários tamanhos, uma SkyCrane helicóptero, uma draga entre outros, a TITAN conseguiu então remover o combustível e cerca de 1200 contentores, tendo também dragado a zona envolvente do navio ( areia ) afim de por a flutuar.
Será que o S.Gabriel sairá daquele baixio? Ou terá um final infeliz como aconteceu há uns anos na ilha do Faial com o porta-contentores CP Valour?
ResponderEliminarQual a causa deste acidente?
ResponderEliminarNas fotos os ferros encontram-se "engolidos" - porque não foram largados?
O navio vinha de NW para Ponta Delgada e encalhou a E do seu destino?
É verdade que o pedido de socorro só foi enviado depois do encalhe?
Quantos tripulantes estavam na Ponte no momento do encalhe e o que estavam a fazer para o evitar?
Estas e outras perguntas serão respondidas durante o inquérito a efectuar pela Autoridade Marítima - esperemos que tenham efeitos práticos e sirvam para evitar outros acidentes...
Caros visitantes, agradeço a vossa visita e os comentários, são questões interessantes, mas penso que nunca se saberá ao certo, eventualmente pode também ter acontecido um Black-out, pois uma vez isso aconteceu á saida do porto da Graciosa com o S. Gabriel, tendo então voltado a embarcar o Piloto da APTG,e conjuntamente com o comandante do navio, esperaram a altura certa e largaram o ferro tendo assim evitado o encalhe.
ResponderEliminarCumprimentos
Manuel
Um Black-out não impede os ferros de serem lançados...
ResponderEliminarA não ser que seja um Black-out de outra ordem...
É ou não verdade que nestes navios existe apenas uma pessoa na Ponte durante a noite?
É ou não verdade que esta situação é tacitamente aceite pelas Autoridades que olham para o outro lado?
E agora?
Caro visitante, os seus comentários são realmente interessantes, e parece-me de uma pessoa bem informada e conhecedora destes assuntos, quanto ás perguntas.... acho que já sabe a resposta, eu não tenho conhecimentos para descutir este assunto, mas sem duvida que é muito importante. Aproveito para dizer que tenho grande respeito por aquela tripulação, e fico triste que tenha acontecido aquilo ao navio.
ResponderEliminarCumprimentos e volte sempre
Manuel
As respostas não sei - hoje, amanhã talvez...
ResponderEliminarÁ uns anos na Graciosa houve um navio que encalhou, ficou encalhado no ilhéu da Praia.
ResponderEliminarO porta-contentores chamava-se Corvo, trazia carga geral e entre os contentores tinha um com bovinos (vacas). Nada fizeram para tirar os animais de lá, ao fim de umas semanas o estado do tempo agravou-se, o porta contentores partiu-se em 2. Acho lamentavel o episodio que houve na graciosa. Uma vez que o senhor trabalha na para APTG, será que me pode dizer quais foram as causas que levou o Corvo a ficar encalhado no ilheu?
Caro visitante, o que se passou no interior do navio naquela noite não faço ideia, mas posso resumi o que se passou naquela noite: o navio vinha da ilha do Pico onde tinha operado e tinha a entrada marcada para as 23 horas (16 Dez 2000) no porto da Graciosa, vi o navio passar a ponta dos fenais e continuou a navegar, estranhei e os meus colegas que o navio não tivesse virado para o porto, depois de o deixar de ver( ficou tapado pelo molhe do porto) sentimos um barulho que na altura pensamos que seria o navio a fundear e que iria esperar pelo outro dia para trabalhar, puro engano, passado alguns segundos o navio chamava pelo chefe do porto perguntando se havia alguma traineira no porto que pudesse ajudar pois estavam encalhados no ilheu da Praia, infelizmente não havia traineiras no porto muito menos rebocadores ( JAPH não tinha na altura rebocador) na altura do encalhe o mar estava clamo e a visibilidade era boa pois de terra podiamos ver perfeitamente o navio a tentar-se libertar, infelizmente acabou por ficar ainda mais preso, passado algum tempo ( muito pouco) depois do encalhe o mar começou a ficar alteroso tendo sido decidido evacuar os tripulantes ( a vida humana em primeiro lugar) o resgate foi feito já com grande dificuldade pelo actual dono da empresa Gracipescas, num semi rigido de um amigo teve um trabalho muito meritório, depois a tripulação foi trazida para terra e claro ouvida pelas autoridades mas claro que eu não sei o que se disse. Quanto ás vacas como a tripulação teve que ser retirada devido ao estado do mar, penso que seria muito dificil voltar ao navio nos dias seguintes, pois passados poucos dias o mar partia o navio em 2 e penso que no dia 1 de Janeiro já só restava a popa do navio. Como deve saber e talvez melhor do que eu tudo isto depois tem a ver com seguros.
ResponderEliminarEspero que tenha explicado dentro do possivel o que sei.
Cumprimentos volte sempre
Manuel