O novo ferry da Balearia "Passió per Formentera", contruído nos Estaleiros Hijo J. Barreras, Vigo, recebeu o prestigiado prémio "ShipPax Award" 2010, atribuído pela ShipsPax Information, tendo ganho na categoria de melhor conceito de navio combinado de carga e passageiros.Os prémios ShipPax foram criados à mais de 10 anos pela publicação ShipPax Information, durante estes anos têm atribuído diversos prémios a navios ferry, ro-ro e navios de cruzeiros, desenhados e construídos por todo o mundo, tornando-se assim num galardão desejado por todos.
O Prémio foi entregue numa cerimónia realizada a bordo do navio "Color Magic", no passado mês de Abril durante a realização da "Ferry Shipping Conference". O ferry "Passió per Formentera", partilhou o protagonismo com o maior navio de cruzeiros do mundo o "Oasis of the Seas", que recebeu igual prémio na categoria de navios de cruzeiro.
O ferry "Passió per Formentera" foi o segundo de uma encomenda de quatro ferrys ( Martin e Soler, Passió per Formentera, Abel Matutes e Alhucemas), que a Balearia efectuou aos estaleiro de Vigo, tendo este ferry custado ao seu armador 42 milhões de euros. Este ferry foi especialmente desenhado para optimizar as infra-estruturas portuárias da ilha Balear, e atender ao tráfego Formentera-Ibiza e Formentera-Peninsula.
Este foi um ferry que fui acompanhando durante a sua construção ( post 1 e 2), que também teve o contributo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ver aqui), o navio têm 101 metros de comprimento, 17 metros de boca, velocidade de 22 nós, uma capacidade para 800 passageiros e 107 veiculos, seus interiores foram desenhados pelo arquitecto Jaime Oliver da Oliver Design e pelo decorador Jorge Belloch.
Fontes: Astillero Barreras / ShipPax Information.
Copyright fotos: Balearia
Fontes: Astillero Barreras / ShipPax Information.
Copyright fotos: Balearia
Estes navios são toda uma classe extremamente parecida. É o "azar" dos planos iguais e dos navios gémeos...Os salões são extremamente parecidos com os do Volcan de Tijarafe.Ao menos sempre podiam mudar a posição ou design da escada do restaurante, sempre o navio interiormente ficava diferente...
ResponderEliminarCaro Amigo Ricardo, Obrigado pelo teu comentário, ás vezes copiar até é bom, e até pode evitar certas "desgraças".
ResponderEliminarDepois envio-te um mail para me explicar melhor.
Um Abraço e Obrigado pelas fotos do Hellenic Wind
Manuel
Tivesse o Governo Regional dos Açores investido 42 milhões num ferry como este, em vez de valores superiores pelo "coxo" Atlântida. Enfim...
ResponderEliminarBom post Manuel.
Um abraço,
Caro Amigo Bruno, dessa história do Atlântida nunca vamos saber a verdade, mesmo com comissões de inquerito.
ResponderEliminarUm Abraço depois falamos.
Manuel
Eu continuo a defender o Atlântida e só vou parar, quando o ver a operar fora de Portugal, num país que reconheça o verdadeiro valor do mesmo. O que acontece é que não se pode pedir para fazer A, depois vir fazer alterações quando o A, já está a meio e depois dizer que A+B, não presta, porque não era assim que se queria. Se queriam algo realmente BOM, abortassem A+B, pagando ao estaleiro por isso e fizessem A+B=C de novo e sendo o C o produto final e não um A+B, indesejado, mas que rendeu ao governo dos Açores e deixou um estaleiro público a três tempos!
ResponderEliminarAmigo Ricardo, vou te enviar um mail com a minha opinião.
ResponderEliminarÉ triste a situação desse ferry, o que mais me preocupa são os estaleiros ou melhor a situação financeira do estaleiro, se queremos apostar no mar então este estaleiro é fundamental que mantenha a sua actividade.
Abraço,
Manuel