sábado, 19 de junho de 2010

Transporte marítimo de passageiros em risco no grupo central


Para visualizar o vídeo clique aqui
Para além das ligações no triangulo, também fica afectada a chamada Linha Lilaz, que ligaria as ilhas do grupo central, e que deveria ter começado no dia 1 de Junho com o catamarã "Expresso das Ilhas", tendo em conta esta reportagem da RTP-Açores, dificilmente teremos a Linha Liláz.

9 comentários:

  1. Onde é que já vimos este filme?!
    Empresa em dificuldades, de serviços estratégicos na área de transportes e turismo... Meus amigos, penso que o governo acabará por adquirir a Transmaçor na sua totalidade mais tarde ou mais cedo, fundi-la ou anexá-la à Atlanticoline, correspondendo assim a algo que me parece um desejo antigo: controlar e monopolizar os transportes marítimos inter-ilhas.

    Pior disto tudo, é que a exemplo de outros sectores, com gestão centralizada em São Miguel, não estou a ver benefícios para as ilhas do triângulo (e até para todo o grupo central), pelo contrário.

    O tempo o dirá...

    ResponderEliminar
  2. Amigo Bruno, concordo com a tua análise, a gestão deste serviço de passageiros não devia ser deslocado para S. Miguel, seria o mesmo que gerir a Atlanticoline desde Lisboa.
    Para além disso este é um serviço muito identificado com as necessidades das ilhas do triangulo e também do grupo central.
    O positivo de tudo isto é a oportunidade de se pensar que navios deviam substituir os catamarãs e os Cruzeiros, que tipo de serviço será prestado etc, mas penso que quem anda a estudar tudo isto é a Atlanticoline....
    Abraço
    Manuel

    ResponderEliminar
  3. Pois é Manuel, pelo que sabemos é a Atlanticoline quem anda a estudar isso. E espero que eles tenham aprendido a lição com a polémica construção do Atlândida e do Anticiclone. Porque nessa vertente, trata-se de um transporte abrangente mas sobretudo turístico (entre S.Miguel e Santa Maria, entre São Miguel e Terceira). O serviço que a Transmaçor presta é de grande valor económico para todo o triângulo e grupo central também, portanto aqui não há margem para erros! É a economia destas ilhas que está em casa. O Turismo no triângulo e grupo central concerteza que é uma boa % do movimento da Transmaçor em época alta, mas não é o motor da empresa.

    Cumprimentos,

    ResponderEliminar
  4. mas que disparate!
    (segundo sei só no canal Horta/Madalena andam por ano mais de 200.000 pax´s)
    - que avaria «extraordinária» terá o «Cruzeiro» avariado?

    (já agora, se os donos da Transmaçor querem desistir do negócio, as Câmaras das ilhas do Pico, S. Jorge e Faial deviam «mexer-se»; e se calhar a da Graciosa também...)

    ResponderEliminar
  5. Caro Amigos António e Bruno, segundo sei os numeros andaram na casa dos 300 mil, quanto ás avarias não sei quais são, mas concordo consigo quando diz que as cãmaras do triângulo e grupo central deviam começar a pensar nas consequências.
    Acho que era importante definir o futuro para o transporte marítimo nos Açores, será que no futuro vamos continuar a ver um navio trazer passageiros e viaturas e outro trazer carga? ou será que teremos como por exemplo na Madeira o ferry a transportar passageiros, viaturas e carga ( rodada)? bem sei que estão a ser feitas as rampas ro-ro, mas será que serão para carga rodada? (duvido), sem ligações de carga rodada entre ilhas será que mesmo assim a Armas irá ligar os Açores á Madeira, Canárias e continente?
    Como foi possivel deixar a Transmaçor chegar ao ponto de não ter navios em condições de operar.
    Quanto ao Atlântida é melhor não falar nisso é uma história muito triste para o nosso País, mas nunca se saberá a verdadeira história ( pelo menos oficialmente), como se vê ninguem sabe nada.
    Abraço,
    Manuel
    Abraço
    Manuel

    ResponderEliminar
  6. caro Manuel
    o transporte de passageiros inter-ilhas no Triângulo não é para amadores (e você deve saber isso muito melhor do que eu).
    Os Cruzeiros são uma extraordinária mais-valia para tal, não só por estarem bem desenhados para o tipo de serviço, como para o mar onde operam.
    Esperemos que não se ponham a «inventar a roda».
    E que não se veja operações de rampas ro-ro no Pico ou S. Jorge durante o inverno...
    Mas o que estranho mesmo é a passividade nas ilhas

    ResponderEliminar
  7. Amigo António, sinceramente não sei qual será a próxima invenção,( mas tenho medo) se será navios tipo os cruzeiros ou então catamarãs, eu não tenho conhecimentos para dizer qual dos dois preferia, apenas digo que deviam ter velocidade superiores aos cruzeiros.
    Quanto á carga não me expliquei bem, não queria dizer que estes navios da Transmaçor deviam ser substituidos por ferrys, queria dizer que os navios de trafego local que transportam carga podiam evoluir para ferrys adquirindo uma polivalência de passageiros e carga, no entanto não estou a incluir os porta-contentores que nos ligam ao continente.
    Repare se a Transmaçor estivesse a escalar a Graciosa por exemplo na quinta feira teriamos um navio de trafego local com carga paletizada, a seguir teriamos um ferry apenas com passageiros e viaturas, e de seguida um catamarã apenas com passageiros.
    Por esta razões digo que era altura de pensar que futuro para os transportes marítimos nos Açores, embora saiba que estão e efectuar um estudo.
    Abraço,
    Manuel

    ResponderEliminar
  8. Os Cruzeiros foram desenhados para travessias no rio Tejo, de e para o Alfeite...e como alguém não os quis, o Mota Amaral "pegou" neles. Muito ao contrário da saga Atlântida: como não o queremos, por muitas e variadas razões, alguém "Chaves" quer...

    ResponderEliminar
  9. Caro visitante, Obrigado pelo seu comentário e visita.
    Cumprimentos e volte sempre,
    Manuel

    ResponderEliminar