A Atlântico Line, começou ontem a apresentar os dados constantes do estudo efectuado pela BTM, para já, e apenas vendo o que consta na comunicação social, o grande destaque vai para o facto de esse estudo recomendar a compra de navios de alta velocidade para as operações inter-ilhas, com velocidades na ordem dos 28 nós, tendo um navio capacidade para 600-800 passageiros e 150 carros, enquanto o outro terá lotação para 500 passageiros e 50 carros. Quanto aos pequenos ferrys que irão fazer ligações nas ilhas do triângulo, e que recentemente foi aberto concurso para a sua construção, é uma das soluções indicadas no estudo.
No estudo também se salienta a necessidade de uma maior inter-modalidade entre os diferentes meios de transporte, enquanto que a nível do transporte de carga ( contentores), volta a surgir a questão de criar uma ou duas plataformas logísticas, devidamente equipadas, para permitir receber navios com capacidade de 1700 teus, claro que aqui calculo eu que as duas plataformas logísticas sejam Ponta Delgada e Praia da Vitória.
No estudo também se salienta a necessidade de uma maior inter-modalidade entre os diferentes meios de transporte, enquanto que a nível do transporte de carga ( contentores), volta a surgir a questão de criar uma ou duas plataformas logísticas, devidamente equipadas, para permitir receber navios com capacidade de 1700 teus, claro que aqui calculo eu que as duas plataformas logísticas sejam Ponta Delgada e Praia da Vitória.
Este estudo, segundo refere os jornais, estará disponível dentro em breve no site da Atlântico Line, onde poderá ser consultado, para uma apreciação mais pormenorizada, obviamente que no estudo constará muita mais informação, do que aqui resumidamente publico.
Sendo eu um admirador do design dos navios de alta velocidade, sejam eles monocascos, catamaran ou trimaran, não deixo de ficar um pouco confuso, pois o facto de gostar de os ver não quer dizer que sejam os mais adequados para os mares dos Açores, obviamente que se trata de uma opinião meramente pessoal, mas suportada pela opinião de várias pessoas com conhecimento na matéria.
Outra dúvida que me martela na cabeça, é o facto de saber se este estudo preconiza o mesmo tipo de movimento ferry que se verifica em outros arquipélagos, permitindo para maior sustentabilidade juntar ao tráfego de passageiros e viaturas a chamada carga -rodada, criando assim uma verdadeira ponte, onde possam circular pessoas e bens entre todas as ilhas.
(©) Copyrights fotos: 1ª, António Saez, Tenerife; 2ª Gacs; 3ª MM Bettencourt, Graciosa.
(©) Copyrights fotos: 1ª, António Saez, Tenerife; 2ª Gacs; 3ª MM Bettencourt, Graciosa.
Fonte: Açoriano Oriental.
Amigo Manuel eu também pus uma mensagem sobre esse facto e acho que se pusessem os super-ferrys da fred olsen express,seria uma estupidez,pois nos Açores não há rampas RO-pax.
ResponderEliminarAmigo Simão, os catamarans da fred olsen nas Canárias utilizam rampas dedicadas muito diferentes das que estão sendo construidas nos Açores, mas não sei se o estudo refere alguma coisa sobre rampas, as que existem servem para ferrys convencionais, embora estejam limitadas em relação ao comprimento dos mesmos. Ainda há pouca informação em relação a este estudo, temos que esperar mais algum tempo para perceber o que se pretende, mas para já acho que se passou de 18-19 nós no Atlântida para os 28-29 nós preconizados pelo estudo, uma subida de 10 nós.
ResponderEliminarEu acredito que o serviço ferry podia ser um grande factor de desenvolvimento dos Açores, mas teria que ser todo o ano, todas as ilhas, com passageiros e carga rodada, para se tornar mais rentavel, mas eu escolheria um ferry convencional, com uma velocidade de 22 a 24 nós.
Aliás tenho em arquivo um ficheiro muito interessante que à poucos anos foi considerado errado e que agora parece estar mais ou menos certo, ficará para um próximo post.
Abraço,
Manuel
Posso dizer que esses barcos são de uma rapidez tremenda.Em Tenerife via esses barcos a chegar ao caís e dentro da baia eles faziam a manobra com uma facilidade incrível, para não falar no andamento espectacular que têm.
ResponderEliminarAmigo Orlando, como sabes o nosso amigo Saez, coloca algumas fotos destes HSC, aliás foi por eu colocar um vídeo do HSC Bencomo, que ele e eu nos tornamos amigos.
ResponderEliminarMas a questão é se estes navios são adequados aos nossos mares, claro que não é um assunto que eu me considere entendido mas as opiniões de gente do mar que eu oiço não são muito favoraveis. Mas talvez seja cedo para entender que tipo de navio realmente teremos nos Açores, vamos esperar para ver o que surge nos próximos dias.
Um Abraço,
Manuel
Alguem consegue explicar para que servem navios de 1700 teus quando a Região Autónoma dos Açores apenas recebe uma média de 900 teus por semana.
ResponderEliminarHá três armadores nos Açores, cada um teria um navio ou o Governo corria com dois armadores...
Isto é mais uns estudo para gastar dinheiro, elaborado por teóricos que não souberam ouvir as empresas que já trabalham nos Açores, tanto no tráfego local como na cabotagem.
Vamos ver o que é que vão dizer hoje na apresentação em S.Miguel.
Caro Visitante, Obrigado pela visita e comentário. Eu por exemplo não sabia que recebiamos cerca de 900 Teus por semana, sendo assim não sei ondes estes tipos foram buscar a ideia de 1700 teus, se calhar recebiamos apenas navios quinzenais? e destruimos mais uma série de navios e talvez os armadores, mas até lá muita água correrá debaixo da ponte.
ResponderEliminarSe em S. Miguel, fôr como na Terceira será apresentado a um grupo muito restrito ( segundo ouvi dizer).Quanto aos ferrys será que eles tiveram em conta que um HSC necessita de uma ocupação superior a 70% para ser rentavel?
Vamos esperar para ver o estudo completo, mas continuo a achar um pouco confuso.
Cumprimentos e volte sempre,
Manuel
Amigo Manuel, na realidade pelo conhecimento que tenho, que é pouco, o mar nas Canárias parece-me bem menos agitado que nos Açores.Embora eu, nos Açores, só tenha estado em S. Miguel. Agora se estes navios são adequados aos nossos mares, pois, também não sei.E também se não serão grandes demais como diz o leitor acima. A ver vamos, logo que se vá para melhor sem exageros, está tudo bem...E é verdade, ontem ainda liguei ao nosso amigo Tiago Neves (roda do leme)para irmos ao ilha azul, e dar uma volta pelo terminal norte do Porto de Aveiro, mas como anda na universidade e tinha exame de tarde, ainda não foi desta...
ResponderEliminarAbraço amigo Manuel
Continuação de bom trabalho
O Tiago e voçês têem feito um trabalho na divulgação do porto de Aveiro, aliás eu o que conheço do porto deve-se a voçês.
ResponderEliminarBem quanto aos navios vamos esperar, porque tudo é possivel.
Abraço amigo Orlando,
Manuel
Ola, parabéns pelo seu Blog.
ResponderEliminarEsta noticia veio a despertar a minha curiosidade pelos HSC ( high speed catamaran ), e uma coisa é certa, opções não faltam. Espero que o nosso Governo desta vez faça a escolha certa, começando por consultar estes construtores.
http://www.incat.com.au
http://www.austal.com
Cumprimentos
Jorge, Ilha Terceira.
Caro Jorge, Obrigado pela sua visita e pela felicitação.Por acaso a Austal até têm disponivel para venda o novo trimaran, a questão é que muitas pessoas que eu conheço não consideram este tipo de navio o ideal para o mar dos Açores. Lembras-te do projecto da Canadamar do Sr. João Amaral?, ele na altura queria colocar catamarans nos Açores, tenho esse arquivo e vou publica-lo logo que possivel.
ResponderEliminarCumprimentos e volte sempre,
Manuel