© Copyright fotos: João Bettencourt Mendonça, Terceira.
Corveta, "Baptista de Andrade", fundeada na baía de Angra do Heroísmo, devidamente engalanada assinalando o, Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas. O navio da Marinha Portuguesa, sob o comando do Capitão-Tenente, Plácido Conceição, cumpre actualmente a missão de segurança e autoridade do Estado no mar dos Açores.
"O NRP Baptista de Andrade foi lançado à água em 16 de março de 1973 tendo sido entregue à Marinha em 19 de novembro de 1974. Foi concebido para o desempenho de missões de escolta oceânica. Em Fevereiro de 2000 o navio iniciou uma remodelação que consistiu na degradação das suas capacidades como navio combatente, adequando-o essencialmente para o desempenho de missões de interesse público, permitindo uma significativa redução de pessoal.
Patrono
Distinto Oficial de Marinha, nasceu em 27 de março de 1811 e faleceu em 26 de fevereiro de 1902. Assentou praça em 1833 tendo sido promovido a Guarda-Marinha em 1840.
PatronoEsteve em Moçambique e na Índia, donde regressou em 1838 para finalizar o curso da Escola Politécnica. Foi promovido a Segundo-Tenente em setembro de 1844 e a Primeiro-Tenente por distinção em setembro de 1845. Desempenhou entretanto as funções de imediato e comandante do cúter Andorinha e do brigue Serra do Pilar e de comandante do brigue Corimba e da polaca Esperança. Foi nomeado Governador do distrito de Ambriz em Maio de 1855.
Empreendeu então, uma série de brilhantes campanhas para subjugar a revolta de vários sobas indígenas. Em recompensa pelos brilhantes serviços prestados, foi-lhe atribuída, em Outubro de 1857, o grau de Oficial da Ordem da Torre e Espada e promovido por distinção no campo de batalha, ao posto de Capitão-Tenente em abril de 1858.
Foi reconduzido no Governo de Ambriz, em 1859 nomeado superintendente das minas de Bembe. Regressou entretanto à Metrópole já como Capitão-de-Fragata, posto a que ascendeu em 21 de setembro de 1860. Desempenhou as funções de comandante da corveta Estefânia e em agosto de 1862 foi nomeado Governador-Geral de Angola.
Percorreu o norte da província, tendo combatido para a consolidação da soberania portuguesa. Em 1865 pediu a demissão do cargo, tendo regressado à metrópole já como Capitão-de-Mar-e-Guerra (promovido em 11 de agosto de 1863).
Desempenhou as funções de comandante da fragata D. Fernando e da corveta Estefânia. Permaneceu, durante o comando desta corveta, na Índia aquando da revolta desta colónia. Em 1872 foi promovido, por distinção, ao posto de Contra-Almirante.
Nomeado em 1873 Governador de Angola, onde desempenhou uma ação de grande relevo na pacificação da colónia.
Em 1880 foi feito par vitalício do reino; em 1889 foi promovido ao posto de Vice-Almirante; em 1890 Comandante-Geral da Armada; em 1892 Vice-Presidente do Conselho do Almirantado e em 1895 promovido por distinção especial ao posto de Almirante.
Distinguiu-se ainda pelo seu notável sentido de justiça e por uma permanente e contagiante simpatia que o tornavam querido não só na Armada como entre todos os que o conheciam. Possuía entre outras condecorações, a ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, a Ordem Militar de Avis e a Cruz de Guerra de 1ª Classe."
© Copyright texto, foto e logo: Marinha Portuguesa
Boa Noite!
ResponderEliminarNão se sabe, de mais nenhuma notícia sobre os novos ferrys? Em que estaleiro vai ser construído etc...
Cumprimentos.
Boas, caro visitante,
ResponderEliminarNão ouvi nada, mas será certamente em Espanha ou Barreras ou Armon!
Abraço,
Manuel
Ao que consta, a Atlanticoline mandou os concorrentes reformularem as propostas e já há quem peça que o governo mande cancelar a construção:
ResponderEliminarhttp://www.acorianooriental.pt/noticia/psd-pede-ao-governo-dos-acores-para-desistir-da-construcao-de-dois-barcos-novos
Caro MMCB
ResponderEliminarA ideia que criou a ATLANTICOLINE foi boa, mas o modelo de negócio da empresa não é bom, não cria viabilidade económica.
Atirar dinheiro fácil que vem da CE para adquirir equipamentos que não geram resultados operacionais primários positivos é um crime de lesa pátria.
"À la longue" a precária situação financeira actual da empresa será insuportável.
Continuamos convencidos que deverá ser aprofundado o modelo misto de transporte de carga e passageiros, com os armadores da cabotagem em simbiose, e não me refiro a mera carga RoRo, falo de contentores.
Aliás já cá fizemos uma proposta nesse sentido, em que de acordo com a actual lei da cabotagem e através de "slots" seria benéfico para ambas as partes a ATLANTICOLINE encarregar-se de algumas dessas tarefas.
A operacionalização dessa hipótese não se coaduna com as propostas dos novos ferrys, pois cria problemas de cumprimento de horários e falta que espaço linear nos pequenos portos.
Lamento acreditar que estaremos a criar um enorme elefante branco.
Oxalá esteja errado para poder admitir o meu engano, mas não me parece de facto.
Abraço
ErrE
Amigo Rui,
ResponderEliminarSabes bem que temos umas pequenas divergências neste aspecto, pois considero que os ferrys poderão servir perfeitamente para trabalhar em simbiose com os armadores de contentores, sempre o defendi e está registado!
Logo que tenha tempo vou escrever um novo post sobre quem tem medo dos ferrys!
Sabes bem que os mesmos que dizem que a Atlânticoline, não ganha para o combustível, são os mesmos que fazem pressão para que esta não transporte carros sem condutor por exemplo, daí a razão de sermos castigados com preços altos. Quem não os conhece que os compre!
Na questão dos ferrys existe muita hipocrisia, o mesmo relativamente à questão dos investimentos!
Já agora Rui, este senhor era contra o caís de cruzeiros em Angra? Só uma curiosidade minha!
Abraço,
Manuel
Caro MMCB
ResponderEliminarSabes que não gosto muito de "folanizar", no entanto quero acreditar que se alguém defende essas ideias é meramente por total arrogância ou ignorância dos modelos alternativos.
As ideias debatem-se não têm de se arrasar.
Julgo que o mundo tem mudado muito rápido para esses velhos do Restelo.
Também sabes que é muito difícil estar a "palpitar" quando outros são os donas da bola e do campo.
No entanto sei que uma boa proposta de negócio é sempre uma boa proposta de negócio, e é-o sempre quando ambas as partes ganham.
Abraço
ErrE
Caro ErrE,
ResponderEliminarNesta altura para continuar a conversa tinha de ser mais claro! Mas é melhor estar calado o que tiver a dizer, digo-te pessoalmente, não aqui!
Um Abraço,
Manuel