O dia de hoje fica marcado pela chegada do segundo ferry da Atlânticoline aos Açores, mais especificamente ao porto da Madalena e posteriormente à Horta. Na Madalena o novo navio fez uma pequena volta na baía do porto da Vila onde nasceu, "Gilberto Mariano", nome com o qual foi nomeado em sua homenagem.
Um Agradecimento ao Amigo Kevin Tomé, e ao Rui Brum Ávila, pelo envio e partilha!
"Gilberto Mariano da Silva, nasceu a 15 de fevereiro de 1909, na Madalena, Ilha do Pico. Faleceu no dia 11 de maio de 1991.
Com a habitual simpatia que o caraterizava fazia o transporte de
cartas, de remessas de dinheiro para os Bancos, dos famosos cabazes do
Pico e de encomendas da vila da Madalena para a cidade da Horta, tendo
como principais destinatários os estudantes picarotos do Liceu da Horta.
No regresso à Madalena, transportava mais cartas, remédios e toda uma
série de “recados” que lhe eram pedidos.
Iniciou esta atividade nos barcos do Pico, tendo optado, a
conselho de um mestre das referidas embarcações, por continuá-la,
primeiro, nas Lanchas da Empresa Açoriana de Navegação, e depois, na Empresa das Lanchas do Pico.
O que lhe era entregue tinha a garantia de chegar ao seu destino,
tornando-se por isso, numa das figuras mais conhecidas nas ilhas do Pico
e do Faial.
Gilberto dedicou-se à prática de futebol, tendo integrado o Pico Sport Clube e o Fayal Sport Clube,
ainda que muito esporadicamente, e posteriormente, os Bombeiros
Voluntários da Madalena. Ganhou a alcunha de “Arricana” (do inglês
hurricane, "furação") pela grande força de vontade com que jogava.
Após o abandono da sua principal atividade, foi homenageado pelas
câmaras municipais da Horta, Lajes do Pico e Madalena, assim como pelo,
então, Presidente da República Portuguesa, General Ramalho Eanes,
aquando da
sua visita à Ilha do Pico." In Inciplopédia Açores XXI
Parabéns a todos os intervenientes.
ResponderEliminarPena não ter sido concebido em Viana do Castelo.
Bem, em termos de estaleiros o meu "clube" é Peniche!
ResponderEliminarAbraço,
Manuel
Eu falei nos ENVC, mas pode ser em qualquer um, desde que seja em PT :-)
ResponderEliminarEu também gostaria que fosse em Portugal, mas infelizmente esse sector vive em dificuldades, não sendo um entendido, julgo que se trata de um acomular de vários erros.
ResponderEliminarNão leve a mal a minha brincadeira, mas tento "fugir" de um determinado tema que imagina qual é!
Outro dia quando fiz uma viagem no "Cruzeiro do canal", lembrei-me dos estaleiros S. Jacinto. Talvez quem realmente pode e perceba deste sector devia fazer uma séria avaliação do porquê do estado a que chegamos.
Concordo como disse que era melhor terem sido construídos em Portugal, mas também podíamos construir para outros países, o importante era ter trabalho.
Esperemos que para bem de todos nós que a construção naval recupera destes dias turbulentos!
Abraço,
Manuel
Já agora... podia lembra-se os estaleiros de Santo Amaro do Pico e de tantos outros por essas ilhas fora que sempre asseguraram o transporte marítimo entre elas.
ResponderEliminarPor que é que isso não acontece no presente?. Com tanta escola profissional...tantos doutorados disponíveis e tantos jovens no desemprego?!!...
Caro Visitante tem razão!
ResponderEliminarFaz uma pergunta interessante!
Cumprimentos
Manuel