terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novo ferry, "Gilberto Mariano", no porto da Madalena


O dia de hoje fica marcado pela chegada do segundo ferry da Atlânticoline aos Açores, mais especificamente ao porto da Madalena e posteriormente à Horta. Na Madalena o novo navio fez uma pequena volta na baía do porto da Vila onde nasceu, "Gilberto Mariano", nome com o qual foi nomeado em sua homenagem.

Um Agradecimento ao Amigo Kevin Tomé, e ao Rui Brum Ávila, pelo envio e partilha!
"Gilberto Mariano da Silva, nasceu a 15 de fevereiro de 1909, na Madalena, Ilha do Pico. Faleceu no dia 11 de maio de 1991.
Com a habitual simpatia que o caraterizava fazia o transporte de cartas, de remessas de dinheiro para os Bancos, dos famosos cabazes do Pico e de encomendas da vila da Madalena para a cidade da Horta, tendo como principais destinatários os estudantes picarotos do Liceu da Horta. No regresso à Madalena, transportava mais cartas, remédios e toda uma série de “recados” que lhe eram pedidos.
Iniciou esta atividade nos barcos do Pico, tendo optado, a conselho de um mestre das referidas embarcações, por continuá-la, primeiro, nas Lanchas da Empresa Açoriana de Navegação, e depois, na Empresa das Lanchas do Pico. O que lhe era entregue tinha a garantia de chegar ao seu destino, tornando-se por isso, numa das figuras mais conhecidas nas ilhas do Pico e do Faial.
Gilberto dedicou-se à prática de futebol, tendo integrado o Pico Sport Clube e o Fayal Sport Clube, ainda que muito esporadicamente, e posteriormente, os Bombeiros Voluntários da Madalena. Ganhou a alcunha de “Arricana” (do inglês hurricane, "furação") pela grande força de vontade com que jogava.
Após o abandono da sua principal atividade, foi homenageado pelas câmaras municipais da Horta, Lajes do Pico e Madalena, assim como pelo, então, Presidente da República Portuguesa, General Ramalho Eanes, aquando da sua visita à Ilha do Pico." In Inciplopédia Açores XXI

6 comentários:

  1. Parabéns a todos os intervenientes.
    Pena não ter sido concebido em Viana do Castelo.

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  2. Bem, em termos de estaleiros o meu "clube" é Peniche!

    Abraço,
    Manuel

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  3. Eu falei nos ENVC, mas pode ser em qualquer um, desde que seja em PT :-)

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  4. Eu também gostaria que fosse em Portugal, mas infelizmente esse sector vive em dificuldades, não sendo um entendido, julgo que se trata de um acomular de vários erros.
    Não leve a mal a minha brincadeira, mas tento "fugir" de um determinado tema que imagina qual é!
    Outro dia quando fiz uma viagem no "Cruzeiro do canal", lembrei-me dos estaleiros S. Jacinto. Talvez quem realmente pode e perceba deste sector devia fazer uma séria avaliação do porquê do estado a que chegamos.
    Concordo como disse que era melhor terem sido construídos em Portugal, mas também podíamos construir para outros países, o importante era ter trabalho.
    Esperemos que para bem de todos nós que a construção naval recupera destes dias turbulentos!

    Abraço,
    Manuel

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  5. Já agora... podia lembra-se os estaleiros de Santo Amaro do Pico e de tantos outros por essas ilhas fora que sempre asseguraram o transporte marítimo entre elas.
    Por que é que isso não acontece no presente?. Com tanta escola profissional...tantos doutorados disponíveis e tantos jovens no desemprego?!!...

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  6. Caro Visitante tem razão!

    Faz uma pergunta interessante!

    Cumprimentos
    Manuel

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