Sou da opinião que os futuros ferrys, que serão construídos pela
Atlânticoline, são de extraordinária importância para o desenvolvimento
da economia insular. Por várias vezes neste blog tenho explicado a minha
humilde opinião sobre o modelo de transportes marítimos que defendo.
Pensando ser muito importante uma clara definição do modelo pretendido.
Nesse modelo que pode ser lido aqui, tenho como referência a
coexistência de forma cooperante entre o serviço de porta-contentores e
os futuros ferrys. Além disso em termos de tipo de navio defendo a
opção por ferrys convencionais!
Contudo algo que este blog tem-me ensinado, é que
mesmo aprendendo cada dia um pouco mais, cada vez tenho mais a
consciência que sei muito pouco sobre este mesmo sector! É nesse
contexto que apresento um conceito defendido por um Amigo meu com muito
mais conhecimento e saber nesta área. Trata-se pois de entender que os
novos navios deviam possuir 3 valências, ou seja a capacidade para
passageiros, e carga sendo esta carregada quer pelo método Ro-Ro,
quer pelo Lo-Lo, adicionando por via desta última valência uma grua e
capacidade para carregar contentores.
Partindo deste principio, seria segundo a visão do
meu Amigo mais fácil rentabilizar o "negócio", com uma parceria com os
armadores dos porta-contentores da linha dos Açores.
Uma
procura na net permitiu encontrar um navio que opera no Canadá, com um conceito semelhante,
possuindo capacidade para transportar carga contentorizada e
passageiros, a este projecto existente fiz uma pequena montagem afim de
melhor explicar o conceito defendido.
Obviamente que a minha apresentação é muito resumida
de toda a ideia que idealiza o conceito. Agradecia os comentários dos
Estimados Visitantes, afim de perceber qual a vossa opinião sobre este
conceito.
Boas Manuel
ResponderEliminarEsse é precisamente o ferry que eu considero ideal para ligações entre ilhas com tragefo reduzido, acumulando todo o tido de mercadorias e evitando escalas desnecessárias de outros navios.
Veremos se pega
abraço
Boas Elvio, obrigado pela tua opinião, talvez tu e o meu amigo tenham razão, não direi que não, mas por enquanto prefiro um ferry convencional!
ResponderEliminarAbraço
Manuel
Boas
ResponderEliminarA ideia de adquirir um ou dois barcos deste tipo parece muito interessante especialmente na época baixa, desde que complementado com um ferry ro/ro, com velocidade de cruzeiro e de operação mais rápidas.
Este último estaria mais vocacionado para passageiros e viaturas e a operar principalmente na época alta.
Mas... o presente modelo obrigaria à introdução das "famosas" plataformas logísticas que tantos anticorpos tem nos Açores.
Abraço
Amigo João, obrigado pela tua participação sobre o caso das paltaformas apenas direi que "Antes a morte que tal sorte"!
ResponderEliminarAbraço,
Manuel
Viva Manuel,
ResponderEliminarUm post muito interessante, temos aqui um "Espírito Santo" em tamanho XXL. Na minha opinião parece-me uma solução com vantagens pois se estes navios existem é porque são necessários! Assim já não é necessário aguardar de 15 em 15 dias por um contentor ou carga de uma ilha para a outra com os custos e demoras que possam existir.
E coragem POLITICA para resolver o que quer seja em prol dos AÇORIANOS em detrimento de outros interesses???
Amigo MS, obrigado pela tua opinião.
ResponderEliminarLembra-te que num ferry convencional um contentor pode facilmente ser carregado no ferry numa trela, tornando o embarque desembarque mais rápido e sem implicar equipamento! Sendo um navio de passageiros com um determinado itinerário a cumprir não poderá (na minha opinião) ter escalas longas. Além do mais misturar movimentação de contentores recorrendo a equipamento portuário, viaturas e passageiros parece-me complicado. Estou a imaginar o empilhador a trabalhar com gente no caís.
Posso até estar errado, mas ainda não estou convencido! Mas estou à espera de ser convencido!
O meu amigo que defende este modelo bem podia comentar em anónimo, para explicar melhor!
Abraço
Manuel
Obrigado pela partilha de ideias
ResponderEliminarNão deixo de achar o modelo "hibrido" interessante mas pouco aplicável nos Açores. Não sou um entendido na matéria mas dá para perceber que um sistema desses implica:
-Barcos mais caros;
-Mais tempo de operação portuária prejudicando passageiros em trânsito;
-Dificuldade logística em acomodar carga contentorizada e carga com rodas.
Continuo a defender que um serviço de "contentores sobre rodas" e carga rodada seria o mais adequado.
Espero que os novos ferrys a serem construídos em breve sejam de fruto de uma estratégia de transportes mais abrangente e flexível às necessidades de cada ilha.
Cumprimentos
Caro Diogo, eu é que agradeço a oportunidade de trocar ideias e aprender com os comentadores deste blog!
ResponderEliminarEu concordo contigo aliás se deres uma vista de olhos no link do texto leva-te a um post que explico a minha ideia!
Da mesma forma que publiquei a sugestão deste meu amigo se algum visitante entender sugerir algo diferente a porta está sempre aberta para uma salutar troca de ideias!
Abraço,
Manuel
Melhor não podia ser......excelente conceito....
ResponderEliminarCaro Visitante, obrigado pelo comentário!
ResponderEliminarAbraço,
Manuel
A menos que alguma coisa me estja a escapar,estou mais de acordo com o Manuel Bettencourt. Se o ferry convencional conseguir transportas toda a carga rodada (contentores incluídos), não vejo vantagem em instalar grua, pois esta irá encarecer o navio e torna a operação mais complicada e demorada.
ResponderEliminarMas é um caso a ser bem estudado, evidentemente!
José Ribeiro Pinto
Caro Amigo Eng. Ribeiro Pinto,
ResponderEliminarComo diz deve ou devia ser estudada esta opção, terá obviamente vantagens, e desvantagens, em termos operacionais, preocupa-me a operação nos portos quando houver passageiros! Mas posso estar errado.
Um Abraço,
Manuel
Pois é...a falta que o(s) navio(S) que foram encomendados a Viana, dos quais um foi construido e outro ficou ás peças no estaleiro (Atlantis e Anticiclone) estão a fazer. Teria sido preferível operar com eles, apesar de todos os condicionalismos do que terem tido o destino que tiveram. Mais uma vez foi o contribuinte o prejudicado e a economia do país. Na minha modesta opinião, poderão fazer todos os estudos e encomendar os navios que quiserem, desde que não imputem os custos ao contribuinte. Para esse peditório já demos e continuamos a dar com o escândalo que é o fretamento todos os anos de navios para a região, para uma cambada de mamões andar a embolsar com as comissões de fretamento que recebem...
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