Os
catamarans da Olsen prestam um serviço inestimável nas Canárias. De
grande regularidade, somente por questões de conforto, deixam de operar
alguns poucos dias ao ano: quando as ondas superam os dois metros (2 de
"seio"e outros 2 de "crista": 4 mts). Vemos o Bencomo entrando em Santa
Cruz de Tenerife com \"mar arbolada\" e forte Vento do S-W.
Normalmente
nestas condições não operariam, mas para reduzir os efeitos da greve de
controladores aéreos -dias três e quatro de dezembro-, tiveram que
continuar ligando as ilhas, realizando uma tarefa essencial.
O
efeito negativo na segurança do navio é escasso a estes níveis, mas o
conforte do passageiro fica afetado. Movimentos clássicos: verticais
"cabeceio" e laterais \"bandazos\" (escora a uma ou outra banda). Os
catamarans, têm outro movimento lateral horizontal de deslizamento
(similar ao do comboio, mas mais intenso, dependendo da intensidade das
ondas). Nas fotos que acompanhamos, se vê que a onda (de não muita
altura) entra pela proa. O efeito provocado é que se a onda é pequena os
cascos verdadeiros separam a onda, passando o resto sem problemas
entre ambos, por baixo do falso casco. Quando superam a altura livre
(sequências de popa, duração total sequência 2 seg.), a onda eleva o
falso casco, podendo criar uma grande saca de água que sai por popa.
Caro MMCB
ResponderEliminarHouve um deputado do PS, ligado a estas áreas que em tempo fez uma proposta para que o transporte marítimo de passageiros nos Açores fosse feito exclusivamente com navios catamarans.
Se calhar seria interessante rever esse texto e comparar com as ideias que agora se propõem.
Poderemos ver se as opiniões mudam, o que em si não é mau, se forem reflexo do amadurecimento que o tempo e a experiência trazem.
Abraço
ErrE
Em breve vamos relembrar esse projecto! Muito em breve
ResponderEliminarAbraço,
Manuel