(©) Copyrights fotos: Bogdan Kocemba, ; Juergen Braker, Marinetraffic.
Nestes últimos dias, por culpa do triste episódio com o navio de cruzeiros, " Costa Allegra", ouvimos falar com frequência das ilhas Seychelles. Aquando dessa referencia, e no seguimento do anterior post "Um novo sistema de transportes marítimos para os Açores", lembrei-me de um navio tanque que naquelas águas habita de nome "Seychelles Paradise", e que já foi anteriormente apresentado neste blog.
Este navio foi desenhado pelos Estaleiros Lindenau, Alemanha, com o objectivo de assegurar o transporte de combustíveis, gás, abastecimento de navios e assegurar formação aos oficiais da marinha mercante, nas ilhas Seychelles.
Transpondo esta filosofia para os Açores, não seria uma opção a ponderá num futuro a redefinição da politica e logística do transporte de combustíveis inter-ilhas? Em vez de pagarmos o afretamento de navios tanque, não poderia a região possuir um navio próprio com as características do "Seychelles Paradise", tirando partido das suas valências? Para além destas questões não seria vantajoso logísticamente falando ( e não só) proceder a carregamentos no Porto da Praia da Vitória, em virtude da sua centralidade geográfica e de já existir aqui um grande parque de combustíveis?
Este post serve apenas de mera reflexão, e de alerta ao que se vai fazendo em outras paragens.Como sempre agradeço a participação dos comentadores.
Que bonitas imagenes saludos
ResponderEliminarGrácias pela visita!
ResponderEliminarSaludos
Manuel
Manuel, no outro dia andei a espiolhar o tráfego pelas Caraíbas incluindo as ilhas mais pequenas, e vi por lá navios tanque muito parecidos a esse. Existem também nas Caraíbas "pequenas ilhas" com grandes refinarias. Há anos atrás (anos 90) um amigo meu da Praia da Vitória falava-me que estavam a pensar (ou alguém pôs a hipótese de) construir uma refinaria na Terceira mas que a população seria contra (questões ambientais?). Penso que seria um grupo brasileiro (seria a Petrobrás?). Depois nunca sube se houve movimentações mais a sério nesse sentido. De qualquer maneira fica a nota e relembro o caso dos holandeses que não brincam em serviço nas suas Caraíbas. Veja-se o exemplo de refinarias ou grandes terminais de combustiveis em Curacao, Aruba, Sint Eustatius etc.
ResponderEliminarMas holandeses já se sabe como é... Interessa é sempre ter em conta a questão ambiental e o turismo. A polémica que tem havido em Canárias contra a prospecção/exploração de petróleo é muito por causa disso.
A utilização de um navio como o que é usado nas Seychelles para dar formação aos oficiais da marinha mercante parece uma boa ideia mas é um navio que exige todo o tipo de cuidados e por isso também tem mais riscos. Neste aspecto não sei se para dar formação não seria melhor um pequeno cargueiro sem cargas perigosas.
Cumprimentos.
Amigo Victor, essa da refinaria nunca tinha ouvido falar. Quanto a este Seychelles Paradise, parece que custou 11 milhões de euros, quanto custa o afretamento do Chem Daisy? e no fim desse afretamento lá regressa a casa. Quanto à formação talvez tenha razão, contudo o importante é perceber que por esse mundo fora existem muitas possibilidades, algumas podem ser aplicadas ás nossas ilhas, e dessa forma tirarmos vantagens economicas.
ResponderEliminarUm Abraço,
Manuel
Manuel, tá certo que após o fretamento o navio tipo "Chem Daisy" regressa a casa mas também é certo que depois pode-se fretar um navio mais recente. Aliás o "Chem Daisy" já é mais recente que o "Eberhart Essberger" que estava antes e assim por diante. Um fretamento também é uma garantia que mais facilmente tem-se sempre um navio em condições ou actual sem grandes custos imediatos. :)
ResponderEliminarUm abraço.
Amigo Victor é uma maneira de ver as coisas. Ainda bem que esse Essberger foi embora, nunca gostei dele, tinha uma pintura muito feia!!
ResponderEliminarAbraço,
Manuel
Manuel, mas que coincidencia achar que o "vermelhão" era feio e este "verde" das Seychelles é mais interessante. hehehe clubismos àparte, tá certo que o "Essberger" parecia que tinha caido dentro duma piscina de tinta vermelha, mas temos de ver um navio para além da pintura. E se é para falar de atentados visuais, há cada ferry da Tallink shuttle ou da Moby Lines com cada pintura... nem sequer lhe conto.... hehehe :) (pode fazer uma pesquisa no google mas tome uns sais de frutos antes)
ResponderEliminarAmigo Victor, não era só pela pintura que não gostava do Essberger, por mail explico-lhe melhor!
ResponderEliminarUm Abraço,
Manuel
bem que podemos esperar...pois pelo andar da carroça nem um ferry temos ainda....
ResponderEliminarEm Cabo Verde têm este que é de tamanho semelhante e do mesmo ano:
ResponderEliminarhttp://www.marinetraffic.com/ais/pt/showallphotos.aspx?imo=9449211
Está no marinetraffic como ancorado/amarrado na Ilha de São Nicolau-Cabo Verde neste preciso momento.
Obrigado, com mais tempo vou dar uma vista de olhos nas caraterísticas do navio potência etc.
ResponderEliminarFerry da Armas, Ilha Azul, catamarans ro/pax da Damen, sim senhor, muito bem.
Abraço,
Manuel