quarta-feira, 29 de junho de 2016

Paquete "BLACK WATCH" de regresso ao porto da Praia da Vitória



Colega, Alberto Jorge dos Santos 


© Copyright texto e fotos: Cte Rui Carvalho, Praia da Vitória.
Pesquisa de dados técnicos: Paul Peixoto, Boston EUA
Imagens referentes ao regresso ao porto da Praia da Vitória do paquete "BLACK WATCH", pertença do conhecido operador norueguês FRED OLSEN CRUISE LINES e com sede em Ipswich, Suffolk, no Reino Unido. Na sua última visita a 15 de Agosto de 2015 (ver aqui) ainda não apresentava a sua nova pintura azul chumbo, a qual apreciamos bastante. Chegou perto do meio dia com aguaceiros e céu carregado, mas o dia tornou-se maravilhosamente estival e agradável para uma visita à ilha pelos seus 700 passageiros maioritariamente britânicos. Ainda bem.
Nome: BLACK WATCH.
IMO: 7108930.
Indicativo: C6RS5.
MMSI: 311166000.
Bandeira: Bahamas.
Porto de Registo: Nassau.      
Operadores: Fred Olsen Cruise Lines, Ltd.- Ipswich, Inglaterra, Reino Unido.
Ano de Construção: 1972.
Data de Entregue: 28/06/1972.
Estaleiro: Oy Wartsila Ab- Helsínquia, Finlândia. Casco#395.
Comprimento Fora a Fora: 205,47 metros.
Comprimento entre Perpendiculares: 169,73 metros.
Boca Máxima: 25,22 metros.
Pontal: 16,20 metros.
Calado: 7,55 metros.
Altura: 46,60 metros.
Arqueação Bruta: 28,613 toneladas.
Arqueação Liquida: 11,854 toneladas.
Porte Bruto: 5,656 toneladas.
Numero de Convés: 10. 8 para Passageiros. Numero de Cabines: 421. Numero de Camas: 807. Numero de Tripulantes: 320 
Potencia de Maquinas: 13,440kW (18,272hp), 750,00 rpm. 2 hélices CP.
Velocidade de Serviço: 18,50 nos.
Velocidade Máxima: 22,00 nos.
Numero de Maquinas Auxiliares: 6. Potencia Desconhecida.
Potencia de Geradores Auxiliares: 6,740 kw.
Numero de Thrusters: 2. Potencia Desconhecida.
Nomes Anteriores: Royal Viking Star (1972-1990), Westward (1990-1994), e Star Odyssey (1994-1996).




domingo, 26 de junho de 2016

Laso Transportes - Ilha Graciosa


LASO Transportes, SA, ilha Graciosa Açores, dia 24 de Junho.  Transporte de 2 componentes de um aerogerador ENERCOM E-44, para o novo parque eólico da ilha inserido no Projecto Younicos.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Projecto Younicos/Graciosa -Transporte e montagem dos aerogeradores da ENERCOM









© Copyright fotos: MM Bettencourt, Graciosa.
Recentemente num curto espaço de tempo o porto da Graciosa, registou 4 estreias, infelizmente algo pouco habitual. Duas dessas estreias o N/M "Corvo", e o N/M "Vectis Eagle", tiveram relacionadas com a implementação do projecto da empresa alemã Younicos, que em parceria com a EDA,  tem como objectivo dotar a ilha do primeiro sistema mundial de energia híbrida, tornando esta praticamente independente de fontes de energia não renováveis, eliminando o recurso a combustíveis fósseis. 
O sistema, que representa um investimento de 25 milhões de euros, estará concluído ainda este ano, vai permitir que mais de 65% da energia da ilha seja proveniente de um sistema eléctrico com geração de energia a partir de um parque eólico com 5,4MW e de uma central fotovoltaica de 500 kW, em combinação com baterias de energia (2,5 MW) e com a central termoeléctrica existente. A gestão desta energia será feita por um inovador sistema de software desenvolvido pela empresa alemã Younicos.
A estação fotovoltaica e a estação de baterias já se encontram concluídas, estando agora em construção o parque eólico composto por 5 aerogeradores da empresa alemã ENERCOM, que conta com a colaboração da empresa,  LASO-Transportes, para o transporte dos componentes das torres, e com a Idelgrua para a elevação.








terça-feira, 21 de junho de 2016

TRANSPORTES MARÍTIMOS - MANUTENÇÃO VERSUS FIM DAS OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO


TRANSPORTES MARÍTIMOS - MANUTENÇÃO VERSUS FIM DAS OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO
José Ribeiro Pinto
Foi divulgado, recentemente, um trabalho do comandante Lizuarte Machado (LM) sobre as estimativas de custos dos diferentes modelos de transporte marítimo de carga na Região. 
Depois do famoso estudo encomendado pela Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo à LOGISTEMA e apresentado em 2012, é a primeira vez que vem alguém apresentar um trabalho sobre o assunto. Note-se que nem sequer o Governo Regional (através do senhor Secretário Regional do Turismo e Transportes) quando foi à Comissão Parlamentar dizer que aquele estudo estava errado e que não era necessário fazer-se nenhum estudo conforme pedido pelo CDS-PP, apresentou publicamente qualquer estudo ou relatório que apoiasse a sua decisão. Por isso fico muito satisfeito pelo facto de LM) publicar agora as suas reflexões e, mais ainda, por pedir que os vários interessados neste assunto apresentem críticas e sugestões a fim de, uma vez por todas, tentarmos chegar a uma conclusão (ele próprio teve a amabilidade de me telefonar a explicar esta sua posição). Apesar de ter tido muito pouco tempo, por ter de sair para fora por uns tempos, gostava de deixar algumas notas sobre estas reflexões do meu amigo LM.    
Para começar devo dizer que a questão que serve de título à reflexão de LM - MANUTENÇÃO VERSUS FIM DAS OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO nem se deve colocar, uma vez que é tão óbvia a necessidade de “proteger” o transporte para uma série de ilhas, que esta actividade, apesar de liberalizada, terá de continuar a ter algum nível de regulamentação.
Nesta sua reflexão LM parte do princípio que as ligações inter-ilhas serão sempre pouco fiáveis. Não vejo porquê. Se se criar esse serviço devidamente estudado e organizado ele terá que ser tão ou mais fiável do que é hoje em dia. Terá que ser assim e não vale a pena estar à partida a lançar suspeitas sem qualquer fundamento.
Por outro lado LM rejeita liminarmente os ferries que o Governo pretende comprar, por considerar que eles darão um prejuízo anual de 10 milhões de euros. Na minha opinião devia-se estudar bem que tipo de navios nos interessa mais de forma a poderem contribuir de forma eficaz para o transporte inter-ilhas não só de passageiros mas também de carga, que seria rodada, entrando assim no modelo.
É pena que LM não tenha explicado como chegou em cada caso aos custos respectivos, ou seja, LM apresenta sempre as respectivas estruturas de custo mas não explica claramente como chega aos valores nelas expressos. 
Mesmo assim, dá para perceber que em todas as alternativas estudadas LM usa sempre o mesmo tipo de navio, igual aos actuais, ou seja, considera, nas ligações Continente – Açores, que os navios são do mesmo tipo que o “Corvo” ou o “Monte da Guia”, por exemplo, com meios próprios de descarga (gruas de bordo). Ora uma das possíveis vantagens de haver apenas um ou dois HUB (PDL ou PDL e PV) devidamente equipados com gruas portuárias, seria esses navios não necessitarem de gruas próprias e portanto serem mais baratos. Outra vantagem seria a descarga/carga dos navios ser mais rápida e barata, Claro que assim sendo, o trabalho de LM apresenta sempre custos mais elevados neste ramo do sistema, o qual representa a fatia maior do pacote de custos e aquela que, trazendo poupanças, permitirá a subsidiação cruzada.
Embora logicamente LM tivesse que começar as suas reflexões por dados concretos e por isso utiliza as estatísticas de 2015, parece-me que se devia ver o que aconteceria se os números de movimentos fossem da ordem dos verificados antes da crise, como por exemplo os da década passada. Esperando-se que saiamos do marasmo em que nos encontramos e que a economia revitalize, será natural que o número de movimentos aumente e que portanto os custos se diluem.
Por outro lado - e esta é uma questão fundamental nisto tudo – deseja-se um modelo que entre outras coisas dinamize o mercado interno. Assim sendo, o movimento de carga inter-ilhas tenderá a aumentar o que nunca é referido nem reflectido nas reflexões de LM
É estranho que tendo sido consideradas tantas hipóteses, não tenha sido estudada aquela de que mais se tem falado e que era a apontada no referido estudo da LOGISTEMA, que se diz estar errado, ou seja, a hipótese de haver dois HUB, um em Ponta Delgada e outro na Praia da Vitória. Neste caso haveria navios directos a fazerem Continente/PDL/Continente com a carga para e de S. Miguel/ Santa Maria e Continente /PV/Continente com a carga para e das restantes ilhas. Esta falha é tanto mais importante quanto o próprio trabalho chega à conclusão que a hipótese HUB em PD com escala na PV seria inferior ao Modelo com HUB em Ponta Delgada em 7.755.580 €!        
É super óbvio que não é possível estabelecer uma política de transportes para a região apenas com um HUB na Praia da Vitória ou na Horta, uma vez que S.Miguel tem 60% da carga! Nem percebo porque é que LM se deu ao trabalho de fazer esse exercício!
Do mesmo modo a hipótese do Governo Regional optar pelo lançamento de um concurso público internacional para a concessão do abastecimento/escoamento a todas as Ilhas da Região não é possível. Como diz LM e todos concordamos, “será pura especulação pensar em tal possibilidade dado não se vislumbrar como fazer prova de que a Região não está normal e regularmente abastecida”
Quanto às outras hipóteses, como disse acima, há alguns aspectos que ainda devem ser tidos em conta, pelo que acho que ainda não se pode tirar a conclusão de que “a criação de “hub´s” nos principais portos da Região,… vai provocar aumento de custos”.
LM não tira explicitamente a conclusão de que o actual modelo é o que melhor serve todas as ilhas dos Açores, mas é óbvio que uma leitura atenta do documento leva-nos fatalmente para aí. Atendendo ao que acima referi, acho que ainda falta fazer muito para se chegar a essa conclusão.
Aliás, a principal conclusão a que se deve chegar é que, após a publicação deste trabalho Sandro Paim e a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo têm que chamar a LOGISTEMA e pedir-lhe para explicar o seu estudo face a este, tanto mais que LM afirma “os estudos até agora efetuados são inúteis porquanto assentam em alguns caprichos pessoais mas não no mercado real. Limitaram-se a dar resposta e a tentar justificar os pressupostos impostos por quem os encomendou”.
Finalmente acho estranha a seguinte afirmação (e não reflexão) de LM no último capítulo referente ao Plano Logístico dos Açores: “Lembro que estabelecer administrativamente e contra o interesse económico geral uma plataforma logística única, ou mesmo duas, para o transporte marítimo regional e para a cabotagem insular, não trará qualquer benefício, trará, isso sim, graves prejuízos às ilhas do Triângulo e do Grupo Ocidental. A centralização numa porta de entrada, para posterior redistribuição, implicará atrasos na chegada das cargas ao porto de destino bem como enormíssimos acréscimos de custos”. Se LM pensa assim para que é que faz as reflexões anteriores. Não será legítimo pensar que as mesmas estarão à partida afectadas por aquela sua afirmação de princípio? E não é verdade que todos os armadores já fazem isso no porto de P. Delgada, mudando os contentores de uns navios para os outros?
As plataformas logísticas não necessitam de ser criadas administrativamente. O mercado encarrega-se naturalmente de as criar!
Um grande abraço de agradecimento ao Amigo Lizuarte por estas suas reflexões!
(JRP não respeita o acordo ortográfico)

O artigo do Cte Lizuarte Machado pode ser lido AQUI!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Navio Corvo - Porto da Praia da Vitória (Timelapse)


© Vídeo: Cte Rui Carvalho, Praia da Vitória.
Descarga do navio "Corvo" da Mutualista Açoreana, ontem no porto da Praia da Vitória. O vídeo é relativo a 1 hora e 30 minutos de descarga!

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Estreia do N/M "Ametysth" na Graciosa


© Copyright fotos: MM Bettencourt, Graciosa.
Registo fotográfico relativo à estreia do navio tanque, "Ametysth",  hoje no porto da Graciosa. O   N/T "Ametysth", substitui o, N/T "Chem Daisy", na distribuição de combustível inter-ilhas, uma vez que este se encontra retido no porto da Horta. 
Nome: AMETYSTH.
Tipo: Produtos Químicos.
IMO: 8820286.
Indicativo: 5BAM3.
MMSI: 210320000.
Bandeira: Chipre.
Porto de Registo: Limassol.
Numero Oficial: 8820286.
Donos e Operadores: Unibaltic Sp z oo- Szczecin, Polónia.
Classe: Lloyd's Register.
Ano de Construção: 1991.
Estaleiro: A/S Nordsovaerftet- Ringkobing, Dinamarca- Casco#204.
Comprimento Fora a Fora: 83,50 metros.
Boca Máxima: 13,72 metros.
Calado: 5,47 metros.
Arqueação Bruta: 1,716 toneladas.
Porte Bruto: 3,232 toneladas.
Numero de Tripulantes: 9.
Potencia de Maquina: 1,100 kW (1,496 hp), 450,00 rpm. 1 hélice CP, 200,00 rpm.
Velocidade de Servico: 10,50 nos.
Potencia de Maquinas Auxiliares: 494,00 kW.
Numero de Caldeiras: 2.
Potencia de Geradores Auxiliares: 1,112 kW.
Potencia de Thruster: 183,00 kW (249,00 bhp).
Nomes Anteriores: Else Terkol (03/1991-12/1995), Marianne Theresa (12/1995-12/2007).








Obras de ampliação do Porto das Velas




© Copyright fotos: Miguel Nóia.
Registo fotográfico obtido ontem dia 14 de Junho, da autoria do amigo, Miguel Nóia, relativo ao estado actual da obra de ampliação do Porto das Velas, ilha de São Jorge. Um investimento de cerca de 16,5 milhões de euros, que incluí também um novo Terminal de passageiros.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Porto da Praia da Vitória estabelece novo RECORDE de movimentação de carga num único navio

Foto Arquivo: © Cte Guilherme Bettencourt, Terceira.
Copyright texto: Cte Rui Carvalho, Terceira.
O porto da Praia da Vitória estabeleceu nos dias 09 e 10 de Junho um novo recorde no número de movimentos de embarque e desembarque de carga num só navio. Foram feitos 436 movimentos durante a operação do navio "MONTE DA GUIA" pertencente ao armador nacional TRANSINSULAR, ultrapasando os anteriores 403 movimentos que prevaleciam como marca máxima. A produtividade média desta operação foi de 19,16 movimentos por hora, operando apenas com as gruas do navio.

domingo, 12 de junho de 2016

Largada do rebocador "Dutch Pioneer" e barcaça "NP 476" com destino às ilhas Flores e Corvo



Dr. João Martins, Bensaude Agentes de Navegação Lda.

© Copyright fotos e texto: Cte Rui Carvalho, Terceira.
Registo fotográfico largada hoje do rebocador de alto-mar "DUTCH PIONEER" do porto da Praia da Vitória, juntamente com a barcaça "NP476" carregada de equipamento de construção civil da empresa SOMAGUE, material destinado à obra de ampliação do Porto da Casa na Ilha do Corvo.
Esta empreitada, adjudicada através da empresa Portos dos Açores, tem um prazo de execução de 24 meses e será executada por um consórcio constituído pelas empresas Somague Ediçor Engenharia, Tecnovia Açores e Somague Engenharia.
 Nome: DUTCH PIONEER.
Tipo: Rebocador.
IMO: 9229544.
Indicativo: PBBK.
MMSI: 244153000.
Bandeira: Holanda.
Porto de Registo: Dordrecht.
Número Oficial: 38319.
Donos: Dutch Pioneer BV- Dordrecht, Holanda.
Operadores: Seacontractors BV- Middelburg, Holanda.
Classe: Lloyd's Register.
Ano de Construção: 2001.
Estaleiro: Scheepswerf "De Plaete" B.V.- Ooltgensplaat, Holanda- Casco#2001.
Comprimento Fora a Fora: 25,80 metros.
Boca Máxima: 7,86 metros.
Calado: 2,63 metros.
Arqueação Bruta: 167,00 toneladas.
Porte Bruto: 108,00 toneladas.
Gruas: 1X 5,30 toneladas.
Tracçao Fixa: 24,00 toneladas.
Potência de Máquinas: 1,308 kW (1,778 hp), 2,055 rpm. 2 hélices FP, 343,00 rpm.
Velocidade Máxima: 11,00 nós.
Potência de Máquinas Auxiliares: 268,00 kW.
Potência de Geradores Auxiliares: 128,00 kW.
Potência de Thruster: 88,00 kW (120,00 bhp)
 Pesquisa de dados técnicos: Paul Peixoto, Boston.


Estreia do N/M "Vectis Eagle" na Graciosa - Descarga de 5 aerogeradores








Registo da estreia do N/M "Vectis Eagle" no porto da Graciosa, no dia 9 do corrente mês. O navio do operador Carisbrook, efectuou o transporte da 5 aerogeradores  da Enercom,  carregados no porto de Leixões,  destinados ao novo parque eólico da Graciosa, inserido no projecto de parceria entre Younicos/EDA. O navio zarpou no dia 10 com destino a Lanzarote, Canárias, destino da restante carga.
 O investimento na ordem dos 25 milhões de euros visa dotar a ilha Graciosa de  uma autonomia energética de 70%, através da instalação de um sistema eléctrico com geração de energia a partir de um parque eólico com 5,4MW e de uma central fotovoltaica de 500 kW, em combinação com baterias de energia (2,5 MW) e com a central termoeléctrica existente.

Nome: Vectis Eagle
IMO: 9594286
Indicativo de chamada: 2FBR8
Comprimento : 109.92 metros
Boca: 17.40 metros
Calado: 8.00 metros
DWT : 8651.6 tons
TAB : 6190 tons
TAL : 2574 tons
Ano de construção: 2012
Estaleiro: Jiangsu Yangzijiang Shipbuilding Co Ltd, China, casco nº : 931
Porto de registo: Cowes
Bandeira: Reino Unido
Operador: Carisbrooke Shipping Ltd
Máquina principal:  2400 kW 
Gruas: 2 x 80 tons swl a 15 metros de raio, ,
alcance máximo 45 tons a 24 metros.