COMUNICADO DE IMPRENSA
− GREVE NACIONAL NOS PORTOS DOS AÇORES −
Tendo presente a realização esta semana de uma greve, decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, para todos os portos de Portugal – Continente e Regiões Autónomas –, para o período de 26 de março a 1 de abril (embora nos dias 31 de março e 1 de abril respeite somente a trabalho extraordinário), a Portos dos Açores, S.A. tem a esclarecer o seguinte:
1. A greve em causa diz respeito a matérias de âmbito geral do estatuto profissional dos trabalhadores portuários, que têm vindo a ser negociadas, a nível nacional, entre aquela estrutura sindical e as diferentes administrações portuárias;
2. Apesar do lançamento desta jornada de luta sindical, a Portos dos Açores, S.A. acredita que, a seu tempo, será ainda possível obter os consensos necessários para evitar o prolongamento desta situação e o seu reflexo na atividade dos vários portos, desde logo os do arquipélago dos Açores, até porque as principais divergências que levaram à marcação desta greve não estão ainda ultrapassadas e as negociações não se encontram totalmente fechadas;
3. Em primeira linha, a presente greve abrange os trabalhadores das carreiras marítimas (tripulações das embarcações de trabalho portuário), o pessoal dos serviços de amarração de navios e os manobradores de equipamentos portuários;
4. Para já, neste primeiro dia de paralisação, os efeitos mais sentidos nos Açores dizem respeito ao navio de cruzeiros “Britannia”, que em face da escala programada para esta segunda-feira no Porto de Ponta Delgada, requereu a utilização de fundeadouro, em vez de acostar no Terminal Marítimo das ‘Portas do Mar’, tendo a operação decorrido normalmente, com os turistas a desembarcar com recurso às embarcações auxiliares daquele mesmo navio;
5. Foi, também, verificada a divergência do navio porta-contentores “Furnas”, do Porto da Praia da Vitória para Ponta Delgada, onde chegará ao início da noite, embora vá ali permanecer, também, em fundeadouro;
6. Nos próximos dias, a manter-se a greve nos moldes decretados, prevêem-se atrasos nas escalas de diferentes navios pelos vários portos da Região, sendo afetados nomeadamente os navios de cabotagem insular e de distribuição de combustíveis líquidos;
7. Cumpre esclarecer que o movimento de navios de tráfego local, quer de mercadorias, quer de passageiros – nomeadamente os que se acham envolvidos no transporte de pessoas entre as ilhas Faial, Pico e São Jorge e entre Flores e Corvo – não é afetado por esta greve;
8. No período de greve em curso não ocorre, entretanto, nenhuma outra escala de navios de cruzeiros turísticos nas ilhas dos Açores;
9. Estão, entretanto, salvaguardados como serviços mínimos os casos de emergência relacionados com segurança de pessoas ou bens e, igualmente, o abastecimento de cada ilha dos produtos essenciais cujos stocks estejam em rutura declarada.
Portos dos Açores, S.A.
26 de março de 2018
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