© Copyright fotos: MM Bettencourt,Graciosa.
Registo da penúltima escala do ferry, "Express Santorini", no porto da Graciosa, realizada na passada sexta-feira dia 19 de Setembro. Numa altura em que não se regista grande movimento de passageiros, observamos o navio chegar com alguma carga, demonstrando que o serviço ferry não se circunscreve apenas à questão dos passageiros, sendo estes no meu entender um complemento de um serviço mais amplo, englobando sem reservas a carga rodada em prol do desenvolvimento sócio-económico dos Açores.
Chegou nesta viagem uma grua da, Portos dos Açores SA, vinda da oficinas do porto da Praia da Vitória, a bordo encontravam-se outros equipamentos de construção da empresa, Tecnovia, em viagem de Santa Maria para o Pico. Destaque também para o embarque de um barco de pesca. Este pescador, tal como a PA, ou Tecnovia, parece entender as vantagens do óbvias do conceito.
8 comentários:
"Este pescador, tal como a PA, ou Tecnovia, parece entender as vantagens óbvias do conceito." Mas será assim tão dificil a percepção de uma vantagem bem á vista de tudo e de todos?
Abraço MMB
Caro ML,
Não é difícil perceber as vantagens, o problema é que alguns que criticam o serviço fazem-no defendendo outros interesses.
Sempre aqui escrevi que a minha opinião passa por uma cooperação entre este serviço e os armadores. Não se trata de ser contra ninguém, trata-se sim de defender um conceito que entendo trazer mais valias para o desenvolvimento sócio-económico dos Açores.
Convém lembrar, que este serviço existe nos outros arquipélagos, infelizmente no nosso o atraso é enorme, apesar de alguns passos importantes.
Um Abraço
Manuel
Estas cargas viajam sem pagar taxas portuarias e não usam as empresas de estiva.
Quem é que vai garantir os salarios ao pessoal da Portos dos Açores?
Para serem justos apliquem o mesmo critério aos navios que estão cá todo o ano.
Com o exemplo dado pela Portos dos Açores, os armadores que escalam a Graciosa e a Terceira deviam exigir as mesmas condições que são dadas à Atlanticoline.
Este tipo de transporte só deveria ser autorizado após a reestruturação da plolitica de transportes maritimos nos Açores. Ao usar este serviço, a Portos dos Açores está a dar um péssimo exemplo.
http://portosdeportugal.pt/sartigo/index.php?x=12030
Caro anónimo,
De um anónimo para outro, diga-me lá se sendo a ATLANTICOLINE detida a 100% pela PORTOS DOS AÇORES, SA (resumindo esta é a dona) tem alguma lógica ir comprar um serviço a um privado qualquer quando se pode ter esse serviço na casa ?!
É assim que aparecem os deficits, comprar aos privados o que o estado produz.
Cumprimentos
Anónimo
Caros anónimos,
Em termos económicos a opção da PA, está mais do que justificada pelo anterior comentário.
Resta a opção pelo método de transporte/embarque, que perante a questão de relação entre PA/Atlânticoline, até nem era preciso falar!
Mas vamos recuar no tempo:
Esta grua chegou à ilha Graciosa numa lancha de desembarque, na altura o cais escolhido foi o de Santa Cruz. Encostada a lancha a primeira opção foi o desembarque recorrendo a outra grua (de uma empresa que estava na ilha), isto porque o Cte alegava que não conseguia encostar no varadouro!
Pois bem, lá se tentou elevar esta grua, nessas tentativas acabou por os cabos danificar a zona do motor. Depois de "bem" danificada o Cte acabou por encostar no varadouro e a grua desembarcou pelo seu "pé", tal como o fez agora no "Santorini"!
Pois bem, acho que tendo em conta tudo isto e esquecendo outras histórias tristes, do ponto de vista do método escolhido para transporte/desembarque este afigura-se como uma opção mais do que correcta da parte da PA.
Quanto ás outras viaturas referidas não foram embarcadas/desembarcadas na Terceira ou Graciosa.
Entretanto a operação ferry terminou por cá e imagens desta só para o ano!
Cumprimentos
Manuel
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