Desde o inicio deste blog que existe uma ligação ás Canárias, nada de estranho pois um dos editores é o Amigo António Saez, Tenerife. Sempre que possível tento acompanhar o serviço ferry nas Canárias, pois independentemente das óbvias diferenças, sonho com algo semelhante para os Açores, sendo a minha visão deste serviço perfeitamente descrita pela genial imagem da Fred Olsen, onde uma simbólica ponte une Tenerife à Gran Canária.
Publico duas capturas dos sites dos dois operadores ferry canários, com promoções que me deixam muito "invejoso"!
Capturas: Fred Olsen; Naviera Armas.
(©) Copyright fotos: António Saez, Tenerife.
Promoções da Fred Olsen
Ligações da Fred Olsen, a tracejado o serviço Ferry Bus apresentado no post anterior.
Promoções da Naviera Armas
4 comentários:
Eis os beneficios da livre concorrência.
Infelizmente nos Açores continuamos com os monopólios saloios e os compadrios arrogantes.
A título de exemplo, na Atlanticoline, no ano passado uma viagem TER-S. MIGUEL-TER custava 100€.
É UM ROUBO!!!
Amigo João, a Atlânticoline, não é a culpada, esta segue orientações politicas, por sua vez os politicos fazem a vontade aos saloios, solução os politicos deixarem de ouvir os saloios e darem liberdade à Atlânticoline para finalmente executar o serviço na plenitude das suas potêncialidades, beneficiando os Açores com essa evolução do serviço.
Mas quando isso acontecer vais ter malta muito nervosa.
Outro exemplo dos tarifários é o transporte de viaturas sem condutor, mas todos sabemos porque existe esses preços servem para proteger outros!
Abraço,
Manuel
Manuel, parece-me haver dois pontos a reter aqui.
A questão dos preços, temos de ver que o aluguer de navios não sai barato. Quem os aluga à Atlanticoline também pretende "ganhar algum". Quem defende o fretamento de navios vai esgrimir com a sazonalidade mas há que começar a fazer bem as contas. Ter pelo menos 1 navio própio justificava-se nem que fosse em 2ª mão.
Segundo ponto, em relação aos "monopólios e compadrios", se os elementos que representam os mesmos tencionam condicionar a operação ferry por exemplo nas ilhas do grupo central, é bom que não o façam pois pode acontecer que depois nem uns nem outros se aguentam. Estar a dizer: "ah vamos lá a ver que tipo de carga esses ferries vão levar, se fôr uns carrinhos ligeiros ainda vá lá, mas fora da época alta porque senão incomoda-me muito. Mais do que os carrinhos ligeiros não porque depois se as pessoas vão poder levar uma pick-up ou carrinhas com fardos de palha em cima etc isso depois também tira-me carga e tal mesmo na época baixa." . Este tipo de coisas já ouvi num programa de rádio e isso assim não dá. Podem cair numa situação em que o governo investiu dinheiro em novos navios e depois vai haver gente que tudo faz para que não sejam rentáveis. Devem as pessoas fazer um esforço para remar para o mesmo lado em direcção ao progresso e ao futuro. Oportunidadees de négócio vão haver sempre e também existe o lema "se não podes com eles, junta-te a eles". Digo isto porque sou a favor da abertura deste tipo de empresas (Atlanticoline) a capitais privados e de livrar o estado ou qualquer governo regional de mais encargos sendo que em muitas coisas os privados administram melhor. Há apenas que assegurar os serviços minimos e que os interesses da população sejam respeitados.
P.S. - Um dia deviamos também falar na importância que tem para a Marinha de Guerra Portuguesa o facto de Portugal possuir na sua marinha mercante navios ferry nomeadamente em termos logisticos. E quando eu digo "possuir", não digo apenas com bandeira portuguesa mas sim pertencentes a companhias portuguesas e que possam ser requisitados pela marinha em situações de crise. Não esquecer que Portugal também é ilhas.
Amigo Victor, só posso dizer que estamos em sintonia, melhor em total sintonia, vejp que percebe bem a questão açoriana.
Um Abraço
Manuel
Quando tiver mais disponibilidade volto para completar o meu comentário
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