segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Representantes de H. Chavez nos ENVC para ver o "ATLÂNTIDA"

Segundo noticia publicada hoje no jornal "Diário de Noticias", chegam hoje aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, os representantes do Governo da Venezuela. A presença destes enviados do Governo de Hugo Chavez, poderá significar mais um passo no processo de negociação entre estes e os ENVC, para aquisição do ferry Atlântida, resultando esse possível negócio num encaixe de 35 milhões de euros.
Seria certamente positivo, encontrar-se uma solução para este complexo caso, que por muitas razões me deixa triste, já fiz várias tentativas para perceber este processo, mas não é fácil. De referir que a manutenção deste ferry custa cerca de 200 mil euros/ ano, aos estaleiros de Viana do Castelo.
Fonte: Jornal de Noticias
(©) Copyrights fotos: 1ª L. Ré/The Pilot Boat; 2ª José Modesto, Leça da Palmeira; 3ª, 4ª e 5ª autor desconhecido.

8 comentários:

Paulo Farinha disse...

"já fiz várias tentativas para perceber este processo, mas não é fácil" o Manuel escreveu...
Resposta. Este país tem várias situações caricatas, uma por exemplo, a do Super Ministro das Finanças classificar de despesismo a atribuição de subsídios aos madeirenses que viajam de barco entre a Madeira e o Continente.
Se viajar de avião tenho subsídio, se viajar de barco não tenho, mas que raio! então o Super Ministro está favorecendo um transporte mais poluidor para o ambiente!
Quanto ao Atlântida trata-se de um grande imbróglio nacional, os portugueses perderam as aptidões náuticas e de construção.
Para já, o navio não tinha nada que ter aquela rampa lateral obsoleta. Devia ser uma rampa normal como todos os ferrys dispõem. E trata-se de um handicap para o vender. Os venezuelanos vão pedir para alterar a rampa para o normal o que acarretará mais despesas para o estaleiro de Viana do Castelo. Estamos em Portugal! quem é que vai alterar as mentalidades tacanhas dos nossos governantes? que teimam em avançar com o TGV altamente dispendioso! e não apostam nada em ferrys? muito mais económicos e flexíveis.
Um abraço
Paulo Farinha

Manuel Bettencourt disse...

Amigo Farinha, só alguns sabem a verdadeira história, espero que sirva pelo menos para aprender com os erros. Espero que o estaleiro recupere, principalmente pensando nos seu trabalhadores, mas também pensando na construção naval portuguêsa.
As suas considerações sobre os ferrys são muito interessantes, e deviam ser levadas em conta pelos nossos politicos.
Abraço,
Manuel

redboysonfire@sapo.pt disse...

este nosso Governo anda mas é para trás.

Manuel Bettencourt disse...

Redboy, Obrigado pelo comentário, parece que infelizmente tens razão.
Abraço,
Manuel

simão bessa disse...

Na minha opinião,acho que este ferry e o outro,deviam ter vindo para os Açores.

Manuel Bettencourt disse...

Amigo Simão, ouvi algumas coisas sobre este ferry, mas para não ferir ninguém explicarei a minha opinião por mail.
Abraço,
Manuel

Francisco disse...

so uma pequena deixa relativamente ao comentaria do senhor Paulo Farinha... a rampa não é uma rampa dita normal, para de adaptar à realidade dos portos açoreanos que nem todos possuem facilidades "RO-RO", voce diz algumas verdades mas tambem tem de ver como as diz.
o navio é bom e é de muito boa construção.
existem coisas que ninguem sabe responder, porque é que o governo F* o proprio governo..? não sei, mas isso ninguem osaberá, o que é sabido é que quem paga é sempre o mesmo, quando era pequeno e andava embarcado e assitia a um daqueles embroglios à portuguesa por exemplo no proto de sines, ou noutro qualquer, diziam-me, "não viste nada nem sabes de nada, porque eu nao vi nem sei, lembra.te sempre que quando o mar bate na rocha quem se f* é o mexilhão", mas decerto que sairá dos nossos bolsos..........

Manuel Bettencourt disse...

Boas Francisco, sem duvida que fazes uma boa análise, sobre esta trapalhada, sem duvida que quem vai pagar somos todos nós, e se calhar os trabalhadores dos ENVC, que no futuro podem ter problemas, e que considero não terem culpas, mas sim quem os governa.
Abraço,
Manuel