A “António Enes”, embandeirada em arco por ocasião do dia de Portugal, fundeada na baía de Angra no passado dia 10 de Junho.
Corveta "António Enes", celebra 38 anos na ilha Terceira
No próximo dia 18 de Junho, a corveta “António Enes”, actualmente a cumprir as suas missões de segurança e autoridade do Estado no mar nos Açores, irá escalar a ilha Terceira, data em que comemora 38 anos ao serviço da Marinha Portuguesa.O N.R.P. "ANTÓNIO ENES", faz parte de uma série de seis navios que constituem a classe "JOÃO COUTINHO". Foi construída sob desenho português da autoria do engenheiro construtor naval Rogério Silva Duarte Geral d´Oliveira, nos estaleiros Bazan em Cartagena, Espanha, tendo entrado ao serviço da Armada Portuguesa no dia 18 de Junho de 1971.Este projecto, serviu mais tarde de base para as corvetas classe “Descubierta” da Marinha espanhola e das corvetas MEKO 140 classe “Espora” da marinha argentina e inspirou os avisos da classe “D’Estiénne D’Orves” da Marinha francesa.Este navio navegou em exclusivo por África até 1975. Desde então, tem desempenhado missões de vigilância, busca e salvamento e fiscalização das águas territoriais e ZEE, além de participar em exercícios nacionais e internacionais e viagens de instrução dos cadetes da Escola Naval.Ao longo da sua vida, a corveta “António Enes” tem sido sujeita a diversas alterações que lhe permitiram por um lado estar dotada de equipamentos modernos de apoio à sua missão principal de fiscalização e vigilância do mar português, e por outro, reduzir substancialmente a guarnição, reduzindo assim também os custos de operação, tornando-a hoje num navio mais eficaz e mais eficiente.
Quem foi António Enes
Nascido em Lisboa, a 15 de Agosto de 1848, António Enes destacou-se socialmente como um ilustre político, jornalista, escritor e conhecedor dos assuntos coloniais.Fez os seus primeiros estudos no colégio dos padres Lazaristas, matriculando-se posteriormente no liceu, donde passou ao Curso Superior de Letras, que completou de forma brilhante.A sua arte como escritor começou a revelar-se ao entrar para a redacção da "Gazeta do Povo". Tomou depois, a direcção do "O País", onde demonstrou excepcionais dotes de jornalista e polimista. Com o pacto de Granja, deu-se a fusão dos Partidos Reformista e Histórico, passando "O País" a denominar-se "Progresso", no qual António Enes ficou como redactor principal. Fundou também "O Dia" de que foi director político e redactor principal.Em 1880 foi eleito deputado, mas as câmaras foram dissolvidas. Tornou então ao Parlamento na Legislatura de 1884-87, tendo sido reeleito em 1887-89 e 1890-91.Em 1886 foi nomeado bibliotecário-mor da Biblioteca Nacional de Lisboa.Em 1890 após o Ultimato Inglês, António Enes foi encarregado da pasta da Marinha e do Ultramar, no governo presidido pelo General Crisóstomo de Abreu e Sousa. A gerência desta pasta era de extrema responsabilidade, estando directamente ligada à integridade das colónias Portuguesas. Eram inúmeros os problemas a resolver que, António Enes de forma laboriosa, conseguiu vencer.Em 1891 foi nomeado Comissário Régio em Moçambique, onde deu provas de grande saber e competência, deixando o seu nome ligado a notáveis obras e feitos daquela província.Foi organizador da Expedição de Mouzinho de Albuquerque e posteriormente, em 1896, nomeado ministro de Portugal no Brasil.Presidiu ainda ao comité que dirigiu os trabalhos do 5º Congresso de Imprensa reunido em Lisboa em 1898.Faleceu em Queluz a 6 de Agosto de 1901.
Nota á imprensa de:
João Rodrigues Gonçalves
Capitão-de-fragata
Capitão do Porto Angra do Heroísmo e Praia da Vitória
Quem foi António Enes
Nascido em Lisboa, a 15 de Agosto de 1848, António Enes destacou-se socialmente como um ilustre político, jornalista, escritor e conhecedor dos assuntos coloniais.Fez os seus primeiros estudos no colégio dos padres Lazaristas, matriculando-se posteriormente no liceu, donde passou ao Curso Superior de Letras, que completou de forma brilhante.A sua arte como escritor começou a revelar-se ao entrar para a redacção da "Gazeta do Povo". Tomou depois, a direcção do "O País", onde demonstrou excepcionais dotes de jornalista e polimista. Com o pacto de Granja, deu-se a fusão dos Partidos Reformista e Histórico, passando "O País" a denominar-se "Progresso", no qual António Enes ficou como redactor principal. Fundou também "O Dia" de que foi director político e redactor principal.Em 1880 foi eleito deputado, mas as câmaras foram dissolvidas. Tornou então ao Parlamento na Legislatura de 1884-87, tendo sido reeleito em 1887-89 e 1890-91.Em 1886 foi nomeado bibliotecário-mor da Biblioteca Nacional de Lisboa.Em 1890 após o Ultimato Inglês, António Enes foi encarregado da pasta da Marinha e do Ultramar, no governo presidido pelo General Crisóstomo de Abreu e Sousa. A gerência desta pasta era de extrema responsabilidade, estando directamente ligada à integridade das colónias Portuguesas. Eram inúmeros os problemas a resolver que, António Enes de forma laboriosa, conseguiu vencer.Em 1891 foi nomeado Comissário Régio em Moçambique, onde deu provas de grande saber e competência, deixando o seu nome ligado a notáveis obras e feitos daquela província.Foi organizador da Expedição de Mouzinho de Albuquerque e posteriormente, em 1896, nomeado ministro de Portugal no Brasil.Presidiu ainda ao comité que dirigiu os trabalhos do 5º Congresso de Imprensa reunido em Lisboa em 1898.Faleceu em Queluz a 6 de Agosto de 1901.
Nota á imprensa de:
João Rodrigues Gonçalves
Capitão-de-fragata
Capitão do Porto Angra do Heroísmo e Praia da Vitória
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